França chama embaixador italiano após declaração de vice-primeiro-ministro contra Macron

Matteo Salvini utilizou uma expressão com o significado de “cai fora” em relação ao líder francês.

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(Imagem de reprodução da internet).

A França solicitou a saída do embaixador italiano após o vice-primeiro-ministro da Itália criticar o presidente francês por propor o envio de tropas europeias na Ucrânia em um acordo pós-guerra, informou uma fonte diplomática francesa no sábado (23).

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Questionado no início desta semana para comentar os apelos do presidente francês Emmanuel Macron para implantar soldados europeus na Ucrânia após qualquer acordo com a Rússia, o vice-primeiro-ministro Matteo Salvini utilizou uma expressão em dialeto milanês que pode ser traduzida como “cai fora”.

Ele disse aos repórteres: “Você vai lá se quiser. Coloque seu capacete, sua jaqueta, seu rifle e vá para a Ucrânia”, referindo-se a Macron.

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Salvini, o líder populista do partido de direita Liga e também ministro dos transportes da Itália no governo nacionalista e conservador liderado por Giorgia Meloni, tem criticado repetidamente Macron, principalmente em relação à Ucrânia.

O embaixador italiano foi chamado em reunião na sexta-feira (22), informou a fonte diplomática, registrando o mais recente de uma série de confrontos diplomáticos entre Paris e Roma, tanto antes quanto depois da ascensão de Meloni ao poder em 2022.

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Macron, que tem se manifestado a favor da Ucrânia em seu conflito com a Rússia, tem colaborado com outros chefes de estado, em especial o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, para angariar suporte a Kiev em relação a um alto-horário.

Compreenda o conflito na Ucrânia.

A Rússia lançou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e controla atualmente aproximadamente um quinto do território do país vizinho. Em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.

A Rússia avança gradualmente no leste, e Moscou não demonstra intenção de renunciar aos seus objetivos militares centrais. Paralelamente, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, defende a busca por um acordo de paz.

A Ucrânia tem intensificado ataques audaciosos na Rússia, afirmando que essas operações buscam danificar a infraestrutura vital do exército russo.

O governo de Putin, por sua vez, aumentou os ataques aéreos, abrangendo operações com drones. Ambos os lados negam o direcionamento de civis, contudo, milhares de pessoas perderam a vida no conflito, sendo a maioria ucranianos.

Supõe-se que também morreram milhares de soldados na linha de frente, embora nenhum dos lados divulgue números de baixas militares. Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra.

Fonte por: CNN Brasil

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