Fotógrafa é investigada em Minas Gerais por suspeita de aplicar golpes em debutantes

Ao menos 11 pessoas relataram à polícia que efetivaram o pagamento por um serviço que não foi prestado.

13/06/2025 11:35

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Fotógrafa é investigada em Minas Gerais por suspeita de aplicar golpes em debutantes
(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou nesta quinta-feira (12) uma operação que investiga uma fotógrafa e dois colaboradores dela – um editor de vídeo e uma secretária – suspeitos de envolvimento em fraudes envolvendo debutantes.

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A polícia executou três mandados de busca e apreensão em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em razão de denúncias de pelo menos 11 vítimas.

Os investigados estão sendo apurados nos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. A polícia apreendeu, nas residências dos suspeitos, um celular, sete HDs, um laptop e três cartões de memória. O Ministério Público determinou o bloqueio de R$ 51 mil nas contas dos envolvidos.

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As investigações indicam que os valores pagos pelas vítimas nos serviços de ensaios fotográficos de debutantes e cobertura de festas de 15 anos oscilam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil.

As vítimas informaram que a fotógrafa e seus auxiliares ofereciam serviços de fotografia para festas de debutantes através de perfis em redes sociais. Uma das contas possui mais de 120 mil seguidores, incluindo publicações de trabalhos realizados em países como França e Estados Unidos.

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Conforme a delegada Elyenni Célida relata, após a formalização dos contratos com as noivas, os serviços contratados não eram efetivamente prestados. “Em diversas ocasiões, o ensaio ou a cobertura do evento ocorriam, porém o material não era disponibilizado ou era fornecido de maneira incompleta – com inúmeras fotos e vídeos ausentes, sem edição ou simplesmente inexistente”, afirmou.

A delegada acrescentou que as vítimas relataram que a fotógrafa apresentava várias justificativas para o não cumprimento dos contratos quando era questionada. “Ela afirmava estar doente, ter sofrido um acidente, estar em depressão, ou que familiares estavam gravemente doentes”, completou a delegada.

A PCMG comunicou que as investigações prosseguem e que é provável que surjam mais vítimas. “Nesses casos, é fundamental que registrem boletim de ocorrência e formalizem representação para que os fatos sejam apurados.”

Fonte por: CNN Brasil

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.