A queima de fogos em área da Região Metropolitana de Fortaleza ocorreu na terça-feira (16). O evento foi resultado de um grupo criminoso concorrente, que buscou responder à manifestação similar ocorrida na véspera, quando outra organização havia autorizado a soltura de fogos em diversos locais da capital e municípios próximos.
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A resposta imediata das forças de segurança provocou uma série de operações. Entre a noite de terça e a madrugada desta quarta-feira, 76 pessoas foram apreendidas em Fortaleza, na RMF e no interior do estado. Os detidos são suspeitos de envolvimento com organizações criminosas e de participarem da liberação de fogos ou de atos de vandalismo relacionados às facções.
Durante a operação policial, foram apreendidos fogos de artifício, veículos, drogas, armas de fogo e munições.
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Na segunda-feira (15), outras 19 prisões já haviam ocorrido, elevando o total para 95 suspeitos autuados em pouco mais de 48 horas.
As ocorrências foram registradas em bairros da capital, como Planalto Ayrton Senna, José Walter, Mondubim, Canindezinho, Passaré e Siqueira, e em municípios da RMF, incluindo Maracanaú, Aquiraz, Pacatuba, Paracuru e Horizonte. No interior, houve registros em Canindé, Quixadá e Morada Nova.
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Os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e às unidades regionais do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).
A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que os detentos serão responsabilizados por delitos como organização criminosa, gravação em locais fechados e envolvimento em grupos criminosos.
O órgão comunicou que, de janeiro a agosto deste ano, 1.418 prisões envolvendo grupos criminosos foram efetuadas no estado, representando um crescimento de 61,5% em comparação com o mesmo período de 2024.
Fonte por: CNN Brasil
