Fórmula 1 não deve retornar à utilização de motores V8 antes do ano de 2031
Interessados não chegaram a um acordo para implementar os novos motores na categoria.

É improvável que a Fórmula 1 volte a utilizar motores V8 antes de 2031, considerando que as partes interessadas não chegaram a um acordo para uma proposta de introdução antecipada.
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Uma reunião marcada para a próxima quinta-feira (11) em Londres entre os fabricantes de unidades de potência e a FIA foi adiada, por ser considerada prematura, informaram fontes da Reuters durante o Grande Prêmio da Itália.
O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, presente na corrida em Monza, afirmou em julho que a Fórmula 1 poderia retornar com motores V8, barulhentos, utilizando combustível totalmente sustentável e um pequeno componente elétrico em 2029.
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A modalidade esportiva está inaugurando uma nova fase de propulsão, na próxima temporada, com Audi e Red Bull ingressando como fornecedores de motores, contudo, Ben Sulayem tem demonstrado expectativa para o retorno aos motores atmosféricos que se sucederam aos atuais V6 turbo-híbridos de 1,6 litro.
Em 2026, os motores representarão 50% de hibridação, um aumento de aproximadamente 20%, e utilizarão combustíveis sustentáveis.
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Uma fonte indicou que a proposta atual é permitir que o motor cumpra seu ciclo programado de cinco anos até o final de 2030, o que reduz a necessidade de uma reunião neste momento.
Foi realizada em Bahrein, em abril, uma reunião para debater a orientação atual e futura da unidade de potência, que culminou em um acordo com o motor para 2026.
Ben Sulayem dialogou com os fabricantes durante o fim de semana em Monza e as conversas devem prosseguir conforme estabelecido na reunião no Bahrein.
Acreditam-se que Audi, Mercedes e Honda desejem testar o motor de 2026 em sua totalidade. A General Motors deverá fornecer motores para a Cadillac a partir de 2029, enquanto a equipe Alpine da Renault migrará para motores Mercedes no próximo ano.
Em abril, o chefe da equipe, Jonathan Wheatley, afirmou: “O que eu diria, falando apenas sobre 2026, é que a Audi tem uma posição muito clara”.
O motivo de estarem envolvidos no esporte é o interesse nos três pilares que consideramos realmente importantes: um motor de alta eficiência, um sistema híbrido avançado e, naturalmente, combustíveis sustentáveis, que são a base disso.
Os motores de 2026 podem necessitar de algumas modificações, porém a magnitude dessas alterações se tornará evidente após sua utilização no próximo ano.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.