FMI revisa para cima projeção de crescimento econômico do Brasil, indicando 2,3%
O conselho executivo do Fundo avalia que a economia brasileira apresentou um crescimento notável nos últimos três anos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou um crescimento econômico de 2,3% para o Brasil em 2025 e prevê uma inflação de 5,2% até o final do ano.
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A melhora na previsão é uma boa notícia para o governo do presidente Lula (PT), dias após os Estados Unidos ameaçarem o País com tarifas de 50% sobre seus produtos a partir de 1º de agosto.
O conselho executivo do FMI declarou que a economia brasileira apresentou um crescimento forte nos últimos três anos, com uma avaliação positiva, validando a avaliação periódica dos países membros realizada pela equipe do Fundo, também conhecida como Artigo IV.
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A previsão é de que a expansão desacelere de 3,4% em 2024 para 2,3% em 2025, considerando as condições monetárias e financeiras restritivas, o apoio fiscal diminuído e o aumento da incerteza política global.
Na sua última atualização de previsão, em abril anterior, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico projetou um crescimento de 2%.
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Em médio prazo, o FMI prevê que o crescimento se recupere até 2,5%, em virtude da política monetária e de outros fatores, incluindo a implementação da reforma tributária para aprimorar a eficiência e impulsionar a produção de hidrocarbonetos.
A inflação deverá atingir 5,2% ao final do ano, conforme o Fundo, e em seguida cairá “gradualmente em direção à meta de 3% até o fim de 2027”.
O Fundo Monetário Internacional manifestou seu apoio à postura de rigor da política monetária em setembro de 2024. “Foi adequado e alinhado com o volume da inflação e as previsões de retorno da inflação para a meta de 3%”, declarou.
As autoridades estão avançando em sua agenda de crescimento sustentável e inclusivo.
Os diretores também elogiaram a redução do desemprego e da pobreza nos últimos anos, além do progresso nas reformas estruturais.
O FMI sinaliza riscos negativos decorrentes do aumento da incerteza política global e da intensificação das tensões comerciais, em face da ofensiva tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra seus parceiros.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.