Ativistas Espanhóis Denunciam Maus-Tratos Após Retorno da Flotilha de Gaza
Ativistas espanhóis que retornaram à Madri após participarem da flotilha de ajuda humanitária a Gaza, chegada no domingo (5), relataram ter sofrido maus-tratos e violações de direitos por parte das autoridades israelenses. A chegada foi marcada por aplausos e abraços, mas os ativistas afirmaram ter sido privados de medicamentos, contato com advogados e familiares, e terem sido vítimas de abusos por parte da polícia após serem detidos.
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Detalhes dos Relatos dos Ativistas
O ativista holandês Marco Tesh descreveu uma experiência angustiante, relatando que “quase não conseguia respirar porque colocaram algo no meu rosto e amarraram minhas mãos às costas”. Os relatos indicam que os ativistas enfrentaram dificuldades em obter assistência consular e acesso a seus representantes legais durante o período de detenção.
Contexto da Flotilha e Resposta de Israel
A flotilha, que iniciou sua missão no final de agosto, representou uma nova tentativa de ativistas de desafiar o bloqueio naval israelense ao território de Gaza, onde Israel vem conduzindo uma ofensiva desde o ataque do Hamas em outubro de 2023. Israel justificou o bloqueio como uma medida legal e classificou a flotilha como uma provocação.
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Ações de Israel e Controvérsias
De um total de mais de 450 ativistas detidos, Israel já deportou pelo menos 170 indivíduos. O governo israelense enfrenta acusações de maus-tratos, incluindo alegações de que alguns ativistas foram impedidos de ter contato com seus advogados. O Ministério das Relações Exteriores nega essas alegações, afirmando que as ações foram tomadas em resposta a atividades consideradas perigosas.
