Crise de Saúde de Flordelis na Penitenciária
A ex-deputada e pastora Flordelis, de 65 anos, enfrentou um quadro de saúde crítico dentro da Penitenciária Talavera Bruce, no Rio de Janeiro. A ocorrência, que envolveu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), gerou grande preocupação com o estado da influenciadora religiosa.
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Flordelis, condenada a 50 anos de prisão pelo crime de homicídio do pastor Anderson do Carmo, desmaiou e necessitou de atendimento médico imediato na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da própria penitenciária. A situação expõe as falhas no atendimento à saúde dos presos, especialmente em casos de emergência.
Preocupações com o Atendimento Médico
Segundo a advogada Janira Rocha, após a estabilização inicial, Flordelis foi retornada à sua cela sem o acompanhamento médico adequado, o que intensificou as preocupações. A defesa alega que a direção da penitenciária admitiu a falta de recursos para lidar com a situação crítica.
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A advogada questionou a decisão de dar alta à influenciadora, descrevendo seu estado de saúde: “Flordelis saiu da UPA ainda passando mal, com fortes dores de cabeça, vomitando e falando com a língua enrolada. Como é que dão alta para uma mulher nesse estado?”. A situação levanta questões sobre a priorização de casos e a responsabilidade do sistema prisional.
Solicitação de Transferência para Hospital Particular
Diante do quadro de saúde e da ausência de estrutura adequada no presídio, a defesa de Flordelis solicitou à Justiça a transferência imediata para um hospital particular. A advogada enfatizou a urgência da situação, alertando: “Vão esperar ela morrer”.
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A família também se manifestou, exigindo que a ex-deputada receba tratamento em um local com condições de atender a emergências. A pressão familiar soma-se à solicitação da defesa, buscando garantir o atendimento adequado à Flordelis.
Histórico de Problemas de Saúde
Antes do AVC, Flordelis já relatava uma deterioração significativa em sua saúde. Em fevereiro, ela enviou uma carta à Justiça descrevendo seu sofrimento: “Estou tendo desmaios, dores fortes, minha saúde está se deteriorando a cada dia. Sinto que estou morrendo aqui dentro”.
O documento revelou que a ex-deputada já apontava as falhas no atendimento médico da prisão, evidenciando um problema de saúde preexistente que se agravou dentro do sistema prisional. A carta serve como um alerta sobre as condições precárias de vida e saúde dos presos.
