Flávio compara preços elevados em postos de combustíveis e utiliza a expressão “guerra” para descrever a situação
Senador afirma que o Brasil não dispõe de condições para exigir algo e não deveria reagir após Trump anunciar tarifa de 50%.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) argumentou que a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar em 50% os produtos brasileiros, deve ser vista como “uma negociação de guerra”. Flávio afirmou que o Brasil não está em “condições normais” de exigir nada do governo Trump.
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Flávio afirmou em entrevista à CNN Brasil que “essa situação tem que ser encarada como uma negociação de guerra, sim, onde nós não estamos em condições normais”. Segundo ele, “nós não estamos em condições de exigir nada por parte do governo Trump. Ele vai fazer o que ele quiser independente da nossa vontade”.
O senador comparou a situação com ataques nucleares semelhantes aos lançados na Segunda Guerra Mundial e declarou que a resposta do Brasil deve ser estratégica. “Compete a nós a responsabilidade de impedir que duas bombas atômicas caiam no Brasil, para depois, promover uma anistia”.
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Segundo Flávio, a resistência do Brasil na resolução da situação pode acarretar consequências graves. “A consequência será o aumento de taxas, imposição de sanções a alguns CPFs aqui no Brasil. Isso já vem sendo anunciado por algumas autoridades do governo americano na chamada Lei Magnitsky. É algo muito grave”, declarou.
Fonte por: Poder 360
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Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.