Flávio Bolsonaro critica legado do pai, focando na comunicação ineficaz. Senador avalia que resultados positivos foram obscurecidos por ruídos, gerando críticas
Em entrevista ao programa Leo Dias, Flávio Bolsonaro ofereceu uma avaliação crítica sobre o legado do pai, argumentando que a principal falha não residiu nas ações implementadas, mas sim na maneira como foram comunicadas à população. O senador ressaltou que resultados positivos foram frequentemente obscurecidos por ruídos na comunicação oficial, gerando interpretações equivocadas e críticas desproporcionais.
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Segundo Flávio, a condução da comunicação institucional poderia ter sido mais estratégica e menos conflituosa. Ele enfatizou a falta de um esforço consistente para apresentar de forma clara e eficaz as realizações do governo, admitindo que “ele fez tanta coisa boa e comunicou errado, que a população entendeu de uma forma diferente”.
Essa percepção demonstra uma análise honesta sobre os desafios enfrentados durante o período.
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Ao aprofundar sua análise, Flávio Bolsonaro destacou a necessidade de uma abordagem diferente na relação com a imprensa. Ele defendeu que o então presidente deveria ter utilizado uma estratégia de comunicação mais proativa, com foco na divulgação das iniciativas governamentais.
O senador ressaltou que a divulgação de políticas públicas é um componente essencial do processo democrático e fundamental para a consolidação de projetos.
Ele também apontou que o excesso de confrontos e disputas desviar o foco de pautas consideradas prioritárias, contribuindo para o desgaste da imagem do governo. Essa perspectiva revela uma compreensão dos desafios de gestão e da importância da comunicação estratégica em momentos de crise.
Flávio Bolsonaro abordou um dos episódios mais comentados da pandemia de Covid-19, caracterizando-o como um exemplo de desinformação. Ele explicou que o gesto de simular falta de ar foi retirado de contexto, com a intenção de alertar sobre a importância de buscar atendimento médico antecipadamente, em resposta a uma orientação de esperar sintomas graves.
Para o senador, o problema não residiu na mensagem em si, mas sim na escolha das palavras e no recorte do vídeo, que, segundo ele, alimentou interpretações distorcidas e ampliou a controvérsia. Essa análise demonstra uma tentativa de contextualizar o episódio e minimizar o impacto da repercussão.
Autor(a):
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.