Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro absolve sete réus no caso nesta terça-feira (21).
Uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, proferida nesta terça-feira (21), absolveu sete réus envolvidos no incêndio do Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, ocorrido em 2019. O trágico incidente resultou na morte de dez jovens atletas das categorias de base do clube e deixou três feridos.
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Os sete absolvidos são:
Todos os réus foram acusados de “incêndio culposo qualificado” e “lesão corporal grave”. A decisão, assinada pelo juiz Tiago Fernandes de Barros, ainda permite a possibilidade de recurso.
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O caso inicialmente contava com 11 denunciados. Marcus Vinicius, monitor, também foi absolvido. As denúncias contra o engenheiro Luiz Felipe e o ex-diretor da base Carlos Noval foram rejeitadas. O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, foi retirado da lista de réus em fevereiro deste ano, pois o Ministério Público alegou que ele não poderia mais ser punido devido à prescrição do caso.
As vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, ocorrido em 8 de fevereiro de 2019, foram:
Além das vítimas fatais, outros 16 jovens estavam presentes no local e conseguiram escapar. Jhonata Ventura, Dyogo Alves e Cauan Emanuel sofreram lesões, mas se recuperaram e continuam ligados ao futebol. Jhonata se aposentou em setembro de 2023 devido às sequelas do acidente e agora trabalha no departamento de scout do Flamengo. Dyogo Alves é goleiro do elenco profissional, enquanto Cauan Emanuel defende o Maranguape, clube da Segunda Divisão do Campeonato Cearense.
Autor(a):
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.