Fio causa problema em sistema eletrônico de Wimbledon
Aconteceu um incidente durante a partida das quartas de final entre Taylor Fritz e Karen Khachanov, que exigiu a intervenção da árbitra.

Um pássaro causou o último erro no sistema eletrônico que substituiu os juízes de linha no torneio deste ano.
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O evento aconteceu na terça-feira, na disputa das quartas de final entre o americano Taylor Fritz e o russo Karen Khachanov. Com Fritz sacando no quarto set, o sistema registrou um “erro” no momento, obrigando a árbitra Louise Azemar-Engzell a intervir.
Após a ligação telefônica, Azemar-Engzell solicitou que o ponto fosse repetido “devido a um mau funcionamento”.
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O All England Lawn Tennis and Croquet Club (AELTC) comunicou à CNN Esportes nesta quarta-feira (9) que o sistema eletrônico não havia registrado o início do ponto.
O movimento de saque do jogador iniciou-se quando o gandula ainda se encontrava atravessando a rede, sendo que o sistema não identificou o início do ponto, conforme relatado. A árbitra de cadeira determinou, então, a repetição do ponto.
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O replay revelou que Gandula recolhia uma bola perdida na quadra, enquanto Fritz — que venceu a partida por 6-3, 6-4, 1-6, 7-6(4) e chegou às semifinais — se preparava para sacar. Contudo, ele já estava na posição quando o americano fez contato com a bola.
O incidente ocorreu após o AELTC se desculpar por outro erro em uma partida no domingo, quando o sistema eletrônico foi desligado incorretamente durante a vitória de Anastasia Pavlyuchenkova sobre Sonay Kartal na quadra central, nas oitavas de final.
No primeiro set, o backhand de Kartal saiu pela lateral, porém o sistema eletrônico não indicou “fora”. Pavlyuchenkova, que possuía a vantagem para vencer o game, interrompeu o jogo quando a bola ultrapassou a linha de fundo.
O árbitro Nico Helwerth ordenou a suspensão da partida, em função das indicações do sistema automatizado, que repetia “pare”, gerando incerteza para as atletas e espectadores.
O sistema automatizado não identificou bolas fora em três ocasiões durante a partida, com Helwerth registrando as outras duas marcações.
Os responsáveis determinaram que o problema decorreu de um erro humano e, posteriormente, modificaram o funcionamento do sistema.
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Os árbitros presenciais foram por muito tempo uma característica marcante de Wimbledon, porém os organizadores anunciaram em outubro que o sistema de marcação eletrônico seria implementado em competições futuras.
A mudança está em consonância com o restante do mundo do tênis, tendo os circuitos ATP e WTA adotado o sistema, assim como o Aberto da Austrália e o US Open. Roland Garros permanece como o único torneio do Grand Slam a utilizar juízes de linha humanos para marcações de “fora” e “falta”.
A reação dos jogadores em Wimbledon tem sido mista, com alguns demonstrando frustração com a falta de precisão do sistema em sua estreia no torneio.
Os tenistas britânicos Jack Draper e Emma Raducanu, por exemplo, manifestaram suas reservas em relação ao sistema, com Raducanu descrevendo-o como “duvidoso”.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.