O cantor Filipe Ret, de 40 anos, será o artista a apresentar-se no palco principal do The Town 2025. O carioca se apresentará no Skyline, neste sábado (6), às 15h50.
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O norte-americano Travis Scott é a principal atração do primeiro dia da segunda edição do festival, assim como Burna Boy e Don Toliver. Na mesma data, nomes como Lauryn Hill (com YG Marley e Zion Marley), Matuê, Cabelinho e Karol Conká também se apresentarão nos palcos do Autódromo de Interlagos, localizado na zona sul de São Paulo.
A apresentação de Ret faz parte da “Nume Tour”, com a qual o rapper promove os álbuns “Nume” e “Nume – Epílogo”, tendo o último sido lançado no dia 17 de julho. A turnê começou em 22 de agosto, com um show em São João de Meriti, no Rio de Janeiro, e tem datas agendadas até 15 de fevereiro, quando ele se apresenta em Ouro Preto, em Minas Gerais.
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A CNN, conforme detalhado, introduz uma nova fase com elementos visuais, identidade, iluminação, disposição da banda e arranjos distintos dos anteriores. O objetivo é valorizar a brasilidade das músicas que ele incorpora em seu trabalho, combinando a sonoridade da banda com o rap.
“Este é o desafio. Agora é levar para o show. Estamos neste exatamente neste momento de transformar e dar vida às músicas que, quando eu lanço o disco, eu considero que são projetos, na verdade. Elas ficam vivas mesmo no show”, defendeu o rapper.
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“Nume” veio para concluir a trilogia composta pelos discos “Nume” e “Lume”, mergulhando no universo da KGL, nome dado à região dos bairros do Catete, Glória e Lapa, no Rio de Janeiro. O projeto retorna à cena que formou Ret como artista e traz uma roupagem contemporânea para essa identidade.
Ele argumentou sobre a relevância do localismo para o desenvolvimento do rap nas décadas. Em outras palavras, para o carioca, o gênero obteve destaque por conta de que os artistas abordam o local de origem e comemoram suas realizações com orgulho de suas raízes.
Ele ressaltou que houve uma identificação muito grande nessa aproximação do rap com as pessoas, com o povo, o que popularizou o gênero em todo o mundo.
Apesar de compartilhar o destaque com Travis Scott, um dos principais nomes do rap e trap internacional, Ret valoriza a produção nacional. Ele acredita que, como ocorreu no futebol, os brasileiros desenvolveram um estilo próprio de rap, com forte identidade nacional.
Já temos esse rap nacional muito estabelecido. Tenho algumas discussões com o pessoal do meu meio e, às vezes, eles querem comparar a gente com alguém lá de fora. Se a gente não for comparável com alguém lá de fora, parece que a gente está fazendo uma coisa que não existe. Na verdade, o rap nacional é muito rico, muito original. Ele é muito diverso, ele é colorido demais.
Escute o “Nume – Epílogo”, o novo álbum de Filipe Ret
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Fonte por: CNN Brasil
