Hunter Biden afirmou que o ex-presidente estava exausto das viagens e utilizou zolpidem para dormir.
Hunter Biden afirmou em entrevista divulgada na segunda-feira (21.jul.2025) que seu pai, ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden (Partido Democrata), apresentou um desempenho inadequado no debate contra Donald Trump (Partido Republicano) em 2024 devido ao consumo de zolpidem, medicamento prescrito para tratar insônia. Segundo Hunter, o então presidente estava excessivamente fatigado em razão de longas viagens.
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“Eu sei o que ocorreu naquele debate. Ele [Joe Biden] viajou pelo mundo. Pela distância percorrida, poderia ter dado a volta ao planeta três vezes. Tinha 81 anos de idade, estava muito cansado”, afirmou Hunter. “Eles lhe administraram Ambien [zolpidem] para que ele pudesse dormir. Então, ele subiu naquele palco e ficou paralisado”, declarou.
Hunter afirmou que, anteriormente ao debate, seu pai realizou duas viagens à Europa e esteve presente em um evento de arrecadação de fundos na Califórnia. As viagens haviam deixado o democrata bastante cansado.
Durante o debate, ocorrido em 27 de junho de 2024, Biden demonstrou voz rouca, apresentou dificuldades de raciocínio em diversas ocasiões e proferiu declarações confusas.
A explicação oficial para o desempenho inadequado apontava para uma gripe e o jet lag decorrente das viagens aéreas prolongadas.
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Biden era o candidato do Partido Democrata e buscava a reeleição, desistindo da candidatura em 21 de julho.
O zolpidem é um agente hipnótico indicado para o tratamento de insônia de curta duração, quando o paciente apresenta dificuldades para adormecer e/ou manter o sono. Seu uso não é recomendado por mais de 4 semanas, assim como o uso de todos os hipnóticos.
Em maio do ano anterior, a Diretoria da Anvisa aprovou um incremento no controle da prescrição de medicamentos.
Com a nova regulamentação, os medicamentos contendo zolpidem devem ser prescritos por meio de notificação de receita B, de cor azul, que obriga o médico responsável pela emissão a estar previamente registrado na autoridade local de vigilância sanitária.
A agência informou que o produto está incluído na lista de substâncias psicotrópicas, necessitando, portanto, cumprir as normas de prescrição aplicáveis a medicamentos controlados.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.