Federações de estados com maior volume de exportação para os EUA reagem a aumento de tarifas

Taxas de 50% divulgadas por Donald Trump podem afetar significativamente segmentos da economia brasileira.

10/07/2025 12:25

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Federações de estados com maior volume de exportação para os EUA reagem a aumento de tarifas
(Imagem de reprodução da internet).

A taxa de 50% divulgada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou preocupação para as associações das indústrias dos estados com elevadas exportações anuais para os americanos.

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A Câmara Americana de Comércio para o Brasil registrou que o país alcançou um recorde histórico nas exportações para os Estados Unidos em 2024.

Foram movimentados aproximadamente 40,3 bilhões de dólares em 40,7 milhões de toneladas de produtos e mercadorias, sendo a indústria responsável por 70% desse valor.

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Atualmente, o ranking dos estados que mais exportam para os EUA é composto por:

Repercussão no Rio de Janeiro

A CNN, a Firjan e a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro declararam “grande preocupação” com o anúncio das tarifas, pois o pacote prevê um aumento de 50% em commodities que já sofreram um incremento de 25% no setor do aço e 10% no alumínio.

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O estado possui como principais produtos exportados o petróleo e peças de aeronaves.

Repercussão no Espírito Santo

A Findes avaliou que a elevação de 50% é uma medida arbitrária do governo americano e que trará impactos graves à ação, rochas ornamentais, papel, celulose, minério e café, os principais “produtos da estrutura econômica capixaba”.

Repercussão no Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, a Fiergs manifesta preocupação com a situação e os EUA são o segundo maior parceiro comercial internacional do estado, notadamente para produtos químicos, máquinas, alimentos processados, calçados e couro.

Os gaúchos afirmam que o foco continua na defesa do livre comércio, do diálogo internacional e da segurança jurídica para as empresas exportadoras e que a medida seja revista antes de sua implementação.

Repercussão em Santa Catarina

Na Santa Catarina, a Fiesc solicitou que o governo brasileiro exerça negociações intensivas com os Estados Unidos, visando assegurar que a indústria brasileira permaneça competitiva.

Ademais, a federação expressou apreensão em relação ao potencial aumento do desemprego, notadamente no setor de móveis. Atualmente, os Estados Unidos são os maiores parceiros comerciais dos catarinenses.

A CNN apurou que empresários temem que produtos provenientes das usinas de aço ou fabricados apresentem impacto nos preços já no próximo mês, além de acreditarem que acessórios importados da Europa também causem aumento nos valores.

O Brasil apresenta a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.