Fátima enfrenta drama e reviravoltas após a trágica morte de Odete em Vale Tudo.
A trama de Vale Tudo se complica com o destino de Fátima (Bella Campos), filha de Raquel (Taís Araújo). Após a trágica morte de Odete (Debora Bloch), a ex-golpista que a sustentava, Fátima se vê imersa na pobreza, com a revelação de que Leonardo (Guilherme Magon) sobreviveu.
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A situação se agrava quando Fátima busca emprego na Paladar, mas é rejeitada de forma direta por Sardinha (Lucas Leto), que demonstra um ataque de riso diante da audácia da ex-golpista de Afonso (Humberto Carrão). A protagonista também é barrada na Tomorrow, intensificando sua desgraça.
Desesperada, Fátima decide morar no minúsculo apartamento que antes era de César (Cauã Reymond), que se tornará milionário com o legado de Odete. O personagem, frio e calculista, demonstra desprezo por Fátima e até mesmo por seu próprio filho, Salvador (a ser interpretado), que será criado por Raquel.
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Em uma reviravolta, Fátima aceita um emprego como balconista em uma padaria, utilizando ônibus para se locomover. Durante o trajeto, ela sofre um incidente com um passageiro, como reportado pelo Notícias da TV, intensificando sua situação precária.
A trama se encerra em 17 de outubro, com o destino da personagem ainda incerto. A situação de Fátima se torna cada vez mais complexa, com a influência de Odete e a desaprovação de César.
Bella Campos, em entrevista ao Omelete, ofereceu uma perspectiva sobre o personagem de Fátima. A atriz argumenta que a personagem não é uma vilã, mas sim uma vítima das circunstâncias, refletindo a realidade de muitos jovens que buscam sucesso na internet.
“Eu não considero que a Maria de Fátima seja uma vilã, eu também considero ela uma vítima desse momento que a gente vive de ver tantos jovens achando que podem, achando com uma certa coerência, assim, que podem vencer se tornando digitais influencers”, disse Campos.
A atriz continua, destacando a importância de representatividade na internet, mencionando exemplos de influenciadores digitais que alcançam nichos específicos e impactam a vida de pessoas. “A gente vê a internet mudando a vida de tantas pessoas para positivo, então eu até acho ruim a maneira como muitas vezes é estereotipado esse lugar do digital influencer porque a gente tem várias pessoas que trabalham com internet fazendo um trabalho muito contundente, que agrega muito na vida de outras pessoas, seja o vídeo de maquiagem da menina que se considera muito gata e tem outras pessoas que não consideram ela tão gata, e ela traz ali a representatividade para esse público”, concluiu Campos.
Autor(a):
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.