Farmácias registram aumento nas atividades após decisão sobre venda de medicamentos em mercados
Senado aprova resolução que permite à venda de medicamentos em supermercados, contanto que haja uma farmácia completa no local.
Ações de redes de farmácia se destacaram no Ibovespa na quarta-feira (17), em razão de alterações no Senado em relação ao projeto que permite a venda de medicamentos em supermercados.
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Aprovada pela CAE, a autorização permite a venda de medicamentos condicionado à existência de uma farmácia completa em estabelecimentos de supermercado.
A versão aprovada busca um ponto intermediário entre os interesses dos supermercados — que defendiam a liberação total da venda — e as preocupações com a saúde pública levantadas pelas farmácias — que não queriam a flexibilização das regras.
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A sugestão inicial contemplava a comercialização de medicamentos sem prescrição médica, incluindo analgésicos e anti-inflamatórios, nas prateleiras dos supermercados. Existiria um setor dedicado a esses produtos, semelhante ao de alimentos ou produtos de limpeza.
A conclusão, que na realidade não altera o quadro presente, impulsionou os papéis de farmácia na sessão.
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A RD Saúde (RADL3) – resultado da fusão entre as redes Drogasil e Raia – impulsionou o Ibovespa nesta sessão, registrando um aumento de 6,06%.
O índice da bolsa brasileira registrou alta, impulsionando o principal indicador a superar a marca de 145 mil pontos pela terceira consecutiva.
Pague Menos (PGMN3) encerrou o dia em alta de 2,24%, e Panvel (PNVL3) subiu 1,24%.
Alteração no texto
A alteração em relação à venda de medicamentos em supermercados foi proposta pelo relator Humberto Costa (PT), que considerou a preocupação de especialistas e representantes do comércio de produtos farmacêuticos acerca dos riscos à saúde, incluindo a automedicação e a ausência de aconselhamento profissional.
O projeto aprovado permite a instalação de farmácias e drogarias totalmente equipadas em estabelecimentos de supermercado.
A disposição exige que sejam fisicamente distintas de outros departamentos. Destarte, devem ser afastadas do estabelecimento comercial do supermercado. Ademais, devem observar estritamente as normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
É imprescindível a presença constante de um farmacêutico em todas as horas de operação.
O relatório conseguiu abordar os diferentes posicionamentos, os diversos interesses legítimos existentes e, por conseguinte, acredito que ele deveria se restringir ao que foi apresentado por nossa equipe como relatório.
O senador Efraim Filho, do União da Paraíba, declara que o resultado é positivo para todos.
Foi positivo para os supermercados, pois a medida inicial permitia a venda de apenas medicamentos isentos de prescrição, positivo para as farmácias, por preservar suas normas sanitárias, positivo para o consumidor, que, em tese, passava a ter mais concorrência, e mais concorrência, segundo a lei do mercado, acarreta a redução de preços, devido ao impacto do preço do medicamento no orçamento das pessoas, especialmente dos aposentados.
Aprovado em caráter definitivo, o texto segue para análise da Câmara dos Deputados.
Mais de metade da população brasileira possui renda próxima ao mínimo do salário, aponta estudo.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.












