Famílias não conseguem recuperar valores de até 50 mil reais devido à falta de orientação após a morte de um familiar
Investigação aponta que seguros, previdência, FGTS e milhas são negligenciados devido à falta de conhecimento sobre os direitos após a perda.
Uma pesquisa da Planeje Bem, plataforma especializada em planejamento sucessório e apoio no pós-perda, indica que famílias brasileiras perdem entre 10 mil e 50 mil reais em benefícios financeiros após o falecimento de um familiar. O estudo foi realizado com base em mais de 100 contas acompanhadas no primeiro semestre de 2025.
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A principal razão para a perda desses valores é a falta de informação sobre os direitos e benefícios disponíveis. Grande parte deles não necessita de inventário e podem ser solicitados diretamente, porém dependem de prazos e documentação que nem sempre são comunicados às famílias.
Ativos não identificados.
Existem seguros de vida – tanto individuais quanto empresariais – com coberturas que variam de 20 mil a 50 mil reais; planos de previdência privada (PGBL e VGBL); saldos de FGTS e PIS/Pasep, que podem atingir 10 mil reais; e até mesmo indenizações trabalhistas.
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Além disso, constam na lista milhas aéreas, carteiras digitais, bônus de empresas, auxílios-funeral vinculados a pacotes de serviços bancários ou de cartão de crédito e benefícios automáticos de contas bancárias. De acordo com a Planeje Bem, muitos desses recursos não dependem de processo judicial, porém são ignorados por falta de informação.
Mulheres são as principais vítimas de esquecimento.
O estudo revelou uma correlação entre os casos em que os benefícios não são utilizados. Homens correspondem a 65% a 70% dos casos de esquecimento, enquanto mulheres representam entre 30% e 35%. A faixa etária mais impactada situa-se entre 25 e 45 anos, grupo que concentra diversas responsabilidades e, frequentemente, descuidando da organização documental e financeira.
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A ausência de orientação compromete decisões.
Carolina Aparício, co-CEO da Planeje Bem, explica que existe um entendimento geral de que todos os bens devem ser incluídos no inventário. “Muitas famílias desconhecem que existem valores que podem ser recuperados com procedimentos simples, contando que se saiba onde procurar”, afirma.
A falta de suporte no período de luto pode levar à perda de direitos, incluindo a pensão por morte do INSS, o reembolso de despesas funerárias ou valores acumulados em contas e vínculos empregatícios. Em certas situações, a ausência de solicitação pode causar prejuízos que poderiam ser evitados com medidas simples.
Auxílio
A Planeje Bem oferece suporte em casos de perda, por meio de listas de verificação adaptadas, orientação sobre a documentação necessária e direcionamento para o contato com instituições financeiras, seguradoras e órgãos públicos.
A empresa também atua preventivamente, incentivando a organização de documentos ainda em uso, a elaboração de testamentos e o registro de beneficiários. “Tratar desses assuntos com antecedência evita disputas e perdas. É uma forma de proteger os familiares em um momento de fragilidade”, afirma Ana Luiza Affonso, co-CEO da empresa.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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