Famílias de reféns convocam greve em Israel em protesto à expansão do conflito

A iniciativa terá início como uma mobilização espontânea, envolvendo sobretudo empresas e cidadãos que aderirão a uma greve no domingo com o objetivo de…

10/08/2025 13:30

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Famílias de reféns convocam greve em Israel em protesto à expansão do conflito
(Imagem de reprodução da internet).

Famílias de reféns israelenses mantidas em cativeiro em Gaza estão convocando uma greve geral nacional para o próximo domingo (17), em protesto contra a recente decisão do gabinete de segurança israelense de expandir a guerra e tomar a Cidade de Gaza.

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“Estamos fechando o país para salvar os soldados e os reféns”, declararam os familiares dos reféns em Tel Aviv. Ao lado deles, o Conselho de 7 de Outubro, que representa as famílias enlutadas dos soldados que faleceram no início da guerra.

Os organizadores afirmaram que a iniciativa começaria como um movimento espontâneo, sobretudo por meio de empresas privadas e cidadãos que realizarão um protesto no próximo domingo para interromper a atividade econômica.

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Em poucas horas, o Conselho de 7 de outubro afirmou que “centenas” de empresas e “milhares de cidadãos” que declararam tirar o dia de folga, participariam da greve.

A principal entidade sindical de Israel, a Histadrut, ainda não se juntou à greve. As famílias deverão encontrar-se com o presidente da Histadrut, Arnon Bar-David, na segunda-feira (11) para tentar persuadi-lo a participar.

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Anat Angrest, mãe de Matan, que permanece detido em Gaza, solicitou aos líderes dos ministérios da economia e do trabalho que informem que “o silêncio de vocês está matando nossos filhos”.

“Eu sei que seus corações estão conosco e sofrendo, mas isso não basta. O silêncio mata. É por isso que estou aqui hoje para pedir algo que evitei até agora: pedir aos líderes da indústria: vocês têm o poder.”

O Histadrut já havia realizado uma greve geral em apoio aos familiares dos reféns no ano anterior.

Após o assassinato de seis reféns israelenses pelo Hamas em setembro de 2024, o sindicato interrompeu o funcionamento de setores-chave, incluindo transporte, bancos e saúde, além de participar de protestos e manifestações generalizadas ao longo do dia.

Contudo, o governo israelense censurou suas ações como políticas e buscou interromper a greve por meio de uma ordem judicial trabalhista.

A Histadrut não se manifestou publicamente sobre a greve, contudo, líderes da oposição israelense apoiaram e acolheram a iniciativa. O líder da oposição, Yair Lapid, declarou: “O apelo das famílias dos reféns por uma greve geral é justificável e adequado.”

O presidente do partido Democrata, Yair Golan, declarou que o partido se uniria à greve e convocou “todos os cidadãos israelenses – qualquer um que tenha em mente os valores da vida e da responsabilidade mútua – para fazer greve conosco, para ir às ruas, para resistir e interromper”.

O comitê de segurança israelense decidiu na sexta-feira prosseguir com um plano polêmico para intensificar a guerra e ocupar a cidade de Gaza. A medida gerou críticas severas das famílias dos 50 reféns ainda mantidos em Gaza, 20 dos quais são considerados vivos, que alertaram que a nova ação militar poderia expor os reféns vivos a riscos e levá-los à morte.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defendeu a escalada em uma entrevista coletiva neste domingo. “Ao contrário das falsas alegações, esta é a melhor maneira de acabar com a guerra e a melhor maneira de terminá-la rapidamente”, declarou ele aos repórteres.

Fonte por: CNN Brasil

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