Família de Juliana Marins demonstra “grande expectativa” em relação ao resgate após a brasileira ser encontrada a 500 metros de um vulcão na Indonésia
A brasileira, que sumiu em 20 de junho, permanece há mais de 60 horas sem água, alimentação ou roupas apropriadas para o clima da região.

A família de Juliana Marins, a brasileira de 26 anos que sofreu uma queda em um penhasco durante uma trilha na Indonésia na última sexta-feira (20), aguarda ansiosamente pela continuidade da operação de resgate. Em vídeo divulgado nas redes sociais no início da noite desta segunda-feira (23), a irmã de Juliana, Mariana Marins, declarou: “Estamos muito na expectativa de ver Juliana novamente, viva e bem conosco. Quero agradecer a todos, a todo o carinho que vocês têm enviado, a todas as energias positivas. Tenho certeza que Juliana está sentindo isso lá agora e isso está mantendo-a viva. Eu sinto isso. Ainda não temos confirmação do estado de saúde dela, mas tenho certeza de que isso está fazendo muita diferença. Muito obrigado, gente! Vamos trazer a Juliana para casa.”
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Juliana: “Força, Juliana, aguente firme! A ajuda está chegando!”. O pai de Juliana, Manoel Marins, está viajando em direção à Indonésia para acompanhar a operação de resgate, mas nesta segunda-feira permanecia em Lisboa, Portugal. Isso porque, para chegar à Indonésia, o voo precisa passar por Doha, no Catar, mas o aeroporto lá está fechado devido a ataques do Irã a uma base militar dos Estados Unidos no Catar.
A direção do Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, divulgou imagens da operação de resgate da brasileira de 26 anos. Ela caiu em um penhasco enquanto trilhava na sexta-feira (20) e desde então aguarda resgate, a cerca de 500 metros do local da queda e há mais de 60 horas sem água, alimentação ou agasalho adequado à temperatura local. “Dois alpinistas experientes da região estão indo ao encontro do local do acidente de Juliana”, publicou nesta segunda-feira um perfil criado por familiares para divulgar notícias sobre seu resgate. “Não temos a informação se eles conseguirão dar continuidade ao resgate durante a noite, mas sabemos que há um bom reforço, com equipamentos específicos para acompanhar a equipe que já está no local.”
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Desde o acidente e a atuação das autoridades, diversas tentativas de resgate foram realizadas, todas interrompidas antes da chegada das equipes de socorro. Às 16h do horário local, o resgate foi interrompido devido às condições climáticas. Anteriormente, já havia sido informado que eles cessariam as operações ao entardecer, por não operarem à noite, registrou o mesmo perfil, na manhã desta segunda-feira. “Um dia inteiro e eles (os socorristas) avançaram apenas 250 metros abaixo, faltavam 350 metros para chegar na Juliana e eles recuaram mais uma vez! Mais um dia! Precisamos de ajuda, precisamos que o resgate chegue até Juliana com urgência!”
A turista de Niterói, que viajava solo pela Ásia desde o final de fevereiro, encontra-se desde sexta-feira sem água, sem alimentos e sem abrigo. Socorristas estão tentando resgatá-la. O incidente ocorreu na madrugada de sábado, horário local – noite de sexta-feira, 20, no Brasil. O Monte Rinjani (3.726 metros de altura), é um vulcão localizado na Ilha de Lombok, a aproximadamente 1.200 km de Jacarta. O embaixador do Brasil em Jacarta entrou em contato pessoalmente com o diretor internacional da Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia e tem recebido das autoridades locais os informes sobre o desenvolvimento dos trabalhos. Dois funcionários da embaixada se deslocaram neste domingo (22) para o local, com o objetivo de acompanhar de perto os esforços de resgate, que estão sendo prejudicados por condições meteorológicas e de visibilidade desfavoráveis.
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Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Sarah Paula
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.