Com o documentário sobre o caso de Eloá prestes a estrear na Netflix, a família da jovem faz uma revelação surpreendente 17 anos após a tragédia.
A tragédia que abalou o Brasil em outubro de 2008 ainda ressoa 17 anos após o ocorrido. Eloá Cristina Pimentel, com apenas 15 anos na época, foi sequestrada pelo ex-namorado Lindemberg Alves em um apartamento em Santo André, São Paulo. Junto com Nayara Rodrigues da Silva, também de 15 anos, elas foram mantidas como reféns por seis dias.
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O sequestro terminou de forma trágica quando o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) invadiu o local, acreditando ter ouvido um disparo, que na verdade era apenas o barulho de uma mesa. Antes da ação policial, Lindemberg disparou contra Nayara, que sobreviveu, e contra Eloá, que não resistiu aos ferimentos.
Recentemente, a família de Eloá levantou críticas em relação a Nayara. Cintia Pimentel, cunhada de Eloá, questionou a profundidade da amizade entre as duas adolescentes. Ela expressou sua dificuldade em entender a ausência de Nayara após a tragédia: “Imaginar que a amiga nunca procurou a família é doloroso. Cada um lida com a perda de forma diferente, mas a dor da família de Eloá permanece.”
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Cintia também recordou que, pouco após a morte de Eloá, Nayara manifestou interesse em conhecer celebridades, o que gerou desconforto na família: “Enquanto tentávamos entender o que aconteceu, ela estava pedindo para conhecer o jogador Pato e outros famosos.”
Apesar das críticas, Nayara foi elogiada por sua coragem durante o sequestro, ao retornar ao cativeiro sob orientação da polícia na tentativa de salvar Eloá. Ela levou um tiro no rosto e passou por uma cirurgia de reconstrução, além de receber uma indenização de R$ 150 mil por danos morais, materiais e estéticos.
Lindemberg Alves foi condenado a 39 anos de prisão e permanece encarcerado no presídio de Tremembé, em São Paulo. O caso de Eloá é lembrado como uma das tragédias mais impactantes do país, suscitando reflexões sobre coragem, amizade e as consequências de atos violentos.
Autor(a):
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.