Família de brasileira fatal em vulcão: transferência não será financiada pelo governo

A operação de resgate de Juliana Marins, falecida após estar presa no Monte Rinjani, demandou mais de 14 horas; consulte artigo da lei que veda a atuaçã…

25/06/2025 12:41

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Família de brasileira fatal em vulcão: transferência não será financiada pelo governo
(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) comunicou, na quarta-feira (25), que não arcará com os custos do traslado do corpo de Juliana Marins, jovem brasileira falecida no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia.

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Conforme mencionado, o translado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é uma decisão da família e não pode ser financiado com recursos públicos, em virtude do § 1º d

A operação de resgate de Juliana Marins se estendeu por mais de 14 horas. O Parque Nacional do Monte Rinjani declarou que a evacuação da vítima foi conduzida de maneira intensa e finalizada com grande cautela.

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Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem oferecer orientações gerais aos familiares, auxiliar em seus contatos com o governo local e providenciar a emissão de documentos, como o atestado consular de óbito, após a conclusão dos procedimentos exigidos pelas autoridades locais.

O apoio consular oferecido pelo governo brasileiro decorre do contato do cidadão interessado ou, quando necessário, de sua família. A atuação do consulado brasileiro segue a legislação internacional e nacional.

Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não divulga informações pessoais de cidadãos que requisitam serviços consulares e tampouco fornece detalhes sobre a assistência prestada a brasileiros.

A jovem brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi descoberta morta na terça-feira (24), após quatro dias desaparecida no vulcão Rinjani, na Indonésia.

A jovem, residente em Niterói (RJ), sofreu uma queda de cerca de 300 metros da trilha na última sexta-feira (20). A confirmação do falecimento foi comunicada pela família e pelo Itamaraty.

Juliana, bailarina de pole dance e publicitária formada pela UFRJ, encontrava-se em mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo visitado Filipinas, Tailândia e Vietnã. O incidente aconteceu durante uma trilha no vulcão Rinjani, onde ela e uma amiga estavam. Um vídeo gravado antes da queda mostrava as jovens afirmando que a paisagem valia a pena.

Qual é a brasileira que caiu na trilha de um vulcão na Indonésia?

Após a queda de aproximadamente 300 metros, Juliana inicialmente conseguia mover os braços. Por volta das três horas seguintes, turistas a avistaram e entraram em contato com a família, fornecendo a localização precisa e imagens.

Vídeo exibe mulher brasileira morta em vulcão da Indonésia antes de acidente.

A família informou que Juliana permaneceu desassistida por quase 4 dias aguardando resgate, “escorregando” pela montanha. Durante as operações de resgate, a jovem foi vista repetidamente em locais distintos. Por fim, foi avistada por via de drone, sendo vista pela última vez antes de ser encontrada morta, aproximadamente 500 metros abaixo do penhasco, em posição imóvel. Posteriormente, o corpo foi localizado a cerca de 650 metros do local da queda.

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Qual é a brasileira que caiu na trilha de um vulcão na Indonésia?

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.