O ministro Edson Fachin, em direção à presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), compareceu na terça-feira (19) à última sessão na composição da Segunda Turma.
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Esta é, de fato, a última sessão que participo neste colegiado da Segunda Turma. Colegiado do qual eu tenho um genuíno orgulho de fazer parte.
Fachin foi escolhido, em eleição simbólica neste mês, para a presidência do Supremo Tribunal Federal. O ministro Alexandre de Moraes foi eleito para a vice-presidência.
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Ao liderar o STF, Fachin transferirá a presidência da Segunda Turma para Luís Roberto Barroso, que assume o cargo em 29 de setembro.
Além de Fachin, a Segunda Turma é atualmente composta por Gilmar Mendes (presidente), Dias Toffoli, Nunes Marques e André Mendonça.
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Tivemos divergências, mas nunca desavenças, e disso podemos nos orgulhar. O desacordo é próprio dos órgãos colegiados, e o voto é a solução. Esta Turma, em nenhum momento, se omitiu diante do elevado sentido de sua missão.
Ao se despedir, Fachin homenageou o ministro Teori Zavascki, seu sucessor, falecido em acidente aéreo em Paraty (RJ), em 2017. O ministro ficou conhecido por ter liderado o processo da Lava Jato.
Em mais de oito anos de atuação neste órgão, eu me guiava pela memória dele e por seu legado como referência. Espero, sinceramente, corresponder aos valores que ele nos transmitiu, declarou Fachin.
O presidente da Turma, Gilmar Mendes, homenageou a todos na mesma sessão. “Essa atitude é a manifestação verdadeira do que se espera de um magistrado em uma democracia constitucional: alguém apto a conciliar convicção e escuta, solidez e diálogo.”
Fonte por: CNN Brasil