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Expressar a raiva é a melhor abordagem? Estudos indicam que não

A pesquisa desfaz a crença de que expressar a raiva através da desabafo, demonstrando que métodos de relaxamento são mais eficazes.

Por: Júlia Mendes

15/08/2025 4:35

5 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

A raiva se tornou uma espécie de “fast-food” emocional na era digital, sendo uma das emoções mais observadas no cotidiano. Devido à sua capacidade de gerar engajamento imediato nas redes sociais, simplicidade de compreensão e sensação de controle, ela é considerada a principal causa de conflitos.

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A noção de que a raiva se resolve com desabafo – um mito popular apoiado na ideia de catarse – é, contudo, sustentada por um fenômeno coletivo que, na realidade, tem um impacto significativo na saúde mental do grupo.

Em uma revisão meta-analítica de 2024, dois pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio conduziram uma análise estatística dos dados combinados de 154 estudos com 184 amostras independentes, envolvendo 10.189 participantes que avaliaram intervenções que intensificam ou reduzem a excitação emocional.

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O estudo, publicado na revista Clinical Psychology Review, demonstrou que a diminuição da excitação fisiológica pode diminuir a raiva e a agressividade, ao contrário do que ocorre com o seu aumento. Contudo, isso não implica que a raiva deva ser reprimida, negligenciada ou internalizada.

O estudo indica que é mais eficaz compreender suas causas, validar a emoção e, quando possível, solucionar os problemas subjacentes à raiva. Isso pode ser alcançado por meio da reflexão consciente e evitando a ruminação destrutiva.

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align=”center”>A aplicação da teoria dos dois fatores no controle da raiva.

Estudos prévios tinham se concentrado na raiva, explorando métodos para alterar pensamentos e interpretações, com base na teoria cognitivo-comportamental. Os autores do estudo atual, Kjærvik e Bushman, identificaram a necessidade de uma análise mais aprofundada sobre o papel da excitação fisiológica.

Assim, a nova revisão meta-analítica fundamenta-se na teoria dos dois fatores de Schachter-Singer. Segundo estes dois psicólogos americanos, para experimentar uma emoção, o indivíduo precisa não apenas de uma resposta física (como um coração acelerado), mas também interpretar essa reação com base no contexto social e ambiental.

Nesse contexto, o estudo analisou tanto ações que intensificam a excitação fisiológica (abalos, corrida, ciclismo, natação) quanto aquelas que a diminuem (respiração profunda, atenção plena, meditação, ioga). A proposta é que, para se libertar da raiva, é possível trabalhar em qualquer uma dessas abordagens.

Técnicas como a respiração profunda, meditação, relaxamento muscular e atenção plena demonstraram eficácia tanto em ambientes laboratoriais quanto em situações cotidianas. Os participantes incluíam estudantes universitários, pessoas comuns, criminosos e indivíduos com deficiência.

A revelação desafiou a compreensão tradicional. Após décadas acreditando que intensificar a emoção (“botar pra fora”) auxiliaria na redução da raiva, identificamos, através do estudo, que o oposto é verdadeiro: a tranquilização do sistema nervoso (diminuir a excitação) é o que efetivamente controla a raiva e a agressividade.

align=”center”>A análise da relação entre desabafo e raiva.

Apesar de reconhecer que a mudança de pensamentos e interpretações (abordagem cognitiva) é uma estratégia eficaz no gerenciamento da raiva, os autores identificaram que nem todos os indivíduos respondem positivamente a esse tipo de terapia. Assim, foram avaliadas atividades que elevam a excitação, incluindo boxe, ciclismo e corrida.

Com base nos dados estatísticos, essas ações de estímulo demonstraram ser pouco eficazes, apresentando grande variabilidade e complexidade. Em outras palavras, os resultados foram inconsistentes, com melhoras ocasionais e, na média, sem impacto significativo.

Um desses espaços para liberar a raiva – as chamadas “salas de raiva”, onde indivíduos pagam para destruir objetos – inspirou a pesquisa. “Eu queria desmascarar toda a teoria de expressar raiva como forma de lidar com isso”, explicou a primeira autora Sophie Kjærvik em um comunicado.

Apesar de ainda serem necessárias mais investigações para compreender certos resultados – incluindo o motivo de atividades intensas terem se mostrado tão imprevisíveis –, os pesquisadores declaram que as abordagens relaxantes são mais eficazes no gerenciamento da raiva, mesmo que se trate apenas de contar até dez.

A boa notícia, afirma Kjervik, é que “você não precisa necessariamente marcar uma consulta com um terapeuta cognitivo-comportamental para lidar com a raiva. Você pode baixar um aplicativo gratuito em seu celular ou encontrar um vídeo do YouTube se precisar de orientação”, conclui a psicóloga clínica.

Uso de tablets na infância pode levar a surtos de raiva, aponta estudo.

Fonte por: CNN Brasil

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Foto do Júlia Mendes

Autor(a):

Júlia Mendes

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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