Brasília recebe a exposição “Palavras que Voam: Acervo Aurélio Buarque de Holanda”, celebrando 50 anos do Dicionário Aurélio. Inauguração gratuita em 6 de dezembro!
Brasília recebe, pela primeira vez, uma parte do acervo de Aurélio Buarque de Holanda, um dos principais nomes da lexicografia brasileira. A exposição “Palavras que Voam: Acervo Aurélio Buarque de Holanda” será inaugurada neste sábado (6) no Sesi Lab, em comemoração aos 50 anos do Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, lançado em 1975 e que se tornou uma referência nacional.
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Produzida pela Casa Firjan, ligada à Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, a mostra ficará em cartaz até 30 de março de 2026. A abertura, no sábado, terá entrada gratuita a partir das 10h para os visitantes que se inscreveram previamente.
A partir de domingo (7), os ingressos custarão R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
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Esta é a primeira vez que a exposição sai do Rio de Janeiro, onde a Casa Firjan mantém o acervo desde 2018. Claudia Ramalho, superintendente de Cultura do Sesi, destaca a importância de trazer o material para a capital federal: “Celebramos não apenas um livro, mas uma obra cultural que moldou a forma como o Brasil enxerga sua língua”, afirma.
Ela espera que os visitantes sintam que as palavras transportam saberes e memórias.
A exposição também marca a inauguração do novo espaço multiuso do Sesi Lab, que passou por adaptações para receber mostras de médio e grande porte. O público poderá explorar diferentes aspectos do trabalho de Aurélio, incluindo anotações, correspondências e o processo editorial que resultou em um dos dicionários mais populares do Brasil.
A mostra é dividida em quatro núcleos: “Linha do Tempo”, que apresenta marcos da vida do lexicógrafo e a evolução de sua obra; “O Dicionário”, que revela o processo de construção do Aurélio e suas metodologias; “Acervo”, que reúne anotações pessoais e documentos; e “Língua Viva”, que discute a transformação da língua portuguesa e o papel das expressões populares.
Um complemento exclusivo à experiência inclui depoimentos de figuras importantes na história da obra, como o tradutor Paulo Geiger e a editora Nora Rónai, além de Marina Baird Ferreira, esposa de Aurélio, que foi fundamental na logística da publicação da primeira edição, em 1975.
Autor(a):
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.