Exposição em SP investiga a palavra como imagem e manifestação artística
A exposição “Palavra e gesto” apresenta obras que dialogam entre pintura e escrita, sob a curadoria de Claudio Cretti.

A Casa de Cultura do Parque lança, no sábado (2), sua II Série Expositiva, que apresenta exposições que propõem reflexões sobre matéria, palavra, ancestralidade e sincretismo. O evento terá continuidade até o dia 2 de novembro no espaço situado em Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
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A exposição que integra o Ciclo é a coletiva “Palavra e gesto”, com curadoria de Camila Bechelany. A mostra reúne obras de Fabio Miguez, Maíra Dietrich, Marcelo Cipis, Marilá Dardot, Monica Barki e Rafael Alonso, explorando a relação entre pintura e escrita, com tensão entre imagem e texto em poéticas verbo-visuais únicas, que evocam a visualidade popular e do cotidiano.
Segundo Marcelo Cipis, a relevância de empregar a palavra na imagem reside em aproximar o observador da obra de arte.
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Considero que o texto é uma linguagem mais conhecida do que a linguagem visual. Muitas pessoas observam uma pintura e dizem que não a compreendem, e não se trata de entender, trata-se de sentir. Ao incorporar elementos do cotidiano em uma obra, pode facilitar que o público compreenda e absorva os elementos intrínsecos da pintura, que são a cor, forma, linha, textura e matéria.
O texto e o humor são aspectos que podem seduzir bastante, assim como a figura, completa. Na exposição, Cipis inclui em seus desenhos e pinturas, de forma bem-humorada, legendas sem sentido para cenas sem sentido, integrando palavras às figuras, indicando que escrever é, literalmente, desenhar.
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Distingo dois tipos de arte: a “funny”, que não se leva tão a sério, permitindo uma visão bem-humorada e feliz como linguagem, em detrimento de mostrar as misérias, as atrocidades e tudo o que a realidade traz de ruim. Minha tentativa é criar um mundo que seja agradável, já que o nosso mundo é um pouco desagradável. Tento criar um mundo próprio com humor, alegria e beleza.
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As obras de Cipis também incorporam elementos gráficos e visuais que evocam a publicidade impressa, marcante na infância e adolescência do artista e que influenciaram sua produção artística.
As minhas obras utilizam palavras de maneira mais subjetiva, distinta da publicidade e das artes gráficas, cujas palavras possuem uma função mais objetiva. Prefiro usar isso na pintura porque transforma as palavras em algo mais subjetivo e sem função. Isso afasta o espectador aquela objetividade que possui em um anúncio que busca vender um produto, direcionando-o para outro campo que finge ser um produto, mas não é.
Um exemplo é a obra “Magic Mask”, criada com elementos coloridos e gráficos que remetem ao art pop de Andy Warhol. “Eu faço uma ‘art pop’ em que eu crio meu próprio produto”, finaliza.
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Palavra e Gesto
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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