Exportações para os Estados Unidos atingiram a marca de US$ 40 bilhões pela primeira vez
O índice de preços no consumidor (IPC) nos Estados Unidos atingiu 9,4% em comparação com 2023, ao mesmo tempo em que a China registrou uma queda de 9,5%…
As exportações do Brasil para os Estados Unidos ultrapassaram os US$ 40 bilhões na primeira série histórica, iniciada em 1997, no ano passado. Totalizaram US$ 40,4 bilhões no último ano, com um aumento de 9,4% em relação a 2023.
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Os Estados Unidos representam o segundo maior destino das exportações do Brasil. A China lidera o ranking, com um total de US$ 93,4 bilhões em 2024. Embora o país asiático possua o dobro do volume das exportações brasileiras para os EUA, houve uma queda de 9,5% em 2024 em comparação com 2023.
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A elevação de 9,4% nas exportações para os EUA configura o 5º aumento mais significativo entre as nações de maior relevância para o comércio do Brasil. A progressão anual se manteve superior à dos Emirados Árabes Unidos (43,7%), da Espanha (26,9%), da Índia (12,5%) e do Canadá (9,4%).
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Durante o governo Jair Bolsonaro (PL), entre 2019 e 2022, as exportações do Brasil para os EUA cresceram 30,5%, passando de US$ 28,7 bilhões em 2018 para US$ 37,4 bilhões no último ano de gestão. Na primeira parte do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o aumento acumulado foi de 7,8%.
Durante o governo Bolsonaro, as exportações para a China cresceram 39,9%, uma expansão superior àquela observada nas exportações para os Estados Unidos. Nos dois primeiros anos sob Lula, o aumento foi de 5,5% para o país asiático.
Em 2025, o Brasil exportou 20,0 bilhões de dólares para os Estados Unidos, o que representa um aumento de 4,4% em comparação com os 19,2 bilhões de dólares registrados no mesmo período de 2024.
Exportação por Unidade Federativa
O Estado de São Paulo foi o que mais exportou para os Estados Unidos em 2024. As exportações totalizaram US$ 13,6 bilhões, correspondendo a 33,6% de todas as vendas brasileiras para o país norte-americano no ano anterior.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, recebeu críticas após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para o país americano.
O segundo estado com maior destaque nas exportações para os EUA é o Rio de Janeiro, com US$ 7,4 bilhões em exportações, o que representa 18,4% do total. Minas Gerais ocupa a terceira posição, com US$ 4,6 bilhões (11,4%).
Os grupos de produtos mais exportados por São Paulo para os EUA são:
Taxas dos EUA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou na quarta-feira (9.jul.2025) que o Brasil implementará a Lei da Reciprocidade Econômica (15.122 de 2025) em resposta à imposição tarifária.
A declaração de Lula, divulgada em sua página no X, indicou que qualquer aumento de tarifas realizado de forma isolada será analisado à luz da Lei Brasileira de Reciprocidade Econômica. A proposta já havia sido avaliada anteriormente, porém não fora formalmente apresentada pelo governo.
A lei foi aprovada pelo Congresso em abril após o Dia da Libertação, momento em que Trump anunciou, em 2 de abril, a imposição unilateral de tarifas a vários países do mundo. Nesse dia, o Brasil foi taxado em 10%, com algumas isenções. A nova tarifa anunciada nesta quarta-feira entrará em vigor em 1º de agosto.
Lula afirmou que a informação levantada por Trump sobre o déficit na relação comercial entre os dois países é falsa.
Segundo informações do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), o cenário desde 2009 apresenta saldo negativo para o Brasil e positivo para os Estados Unidos, conforme ilustrado no infográfico abaixo.
Em 2024, o Brasil exportou 40,4 bilhões de dólares para os Estados Unidos, o que correspondeu a 12% do total das exportações do país. Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil.
Uma possível reação do governo brasileiro poderia gerar inflação, devido ao aumento nos preços de produtos importados dos Estados Unidos.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Sofia Martins
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.
