Exportações japonesas registram maior declínio em 4 anos, com efeitos de tarifas

As exportações da quarta maior economia do mundo apresentaram uma redução de 2,6% em valor em julho, em comparação com o ano anterior, representando a m…

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As exportações do Japão registraram a maior queda mensal em quase quatro anos em julho, conforme dados do governo divulgados nesta quarta-feira (20), à medida que o impacto das tarifas americanas se intensificou, gerando preocupações sobre as perspectivas para a economia dependente das exportações.

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As exportações da quarta maior economia do mundo apresentaram uma queda de 2,6% em julho, em comparação com o ano anterior, representando a maior variação negativa mensal desde fevereiro de 2021, quando houve uma redução de 4,5%.

A desvalorização foi superior à projeção média do mercado, que estimava uma redução de 2,1%, e representa o terceiro mês consecutivo de declínio após uma queda de 0,5% em junho.

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Apesar da redução no valor das exportações, os volumes de remessa permaneceram até o momento, pois os exportadores japoneses evitaram grandes aumentos de preços, afirmou Takeshi Minami, economista-chefe do Norinchukin Research Institute.

“No entanto, isso acabaria por ser repassado aos consumidores americanos e afetaria negativamente as vendas nos próximos meses”, declarou ele.

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As exportações para os Estados Unidos em julho apresentaram uma redução de 10,1% em comparação com o ano anterior, com uma queda de 28,4% nas vendas de automóveis e de 17,4% nos componentes automotivos.

No entanto, as exportações de automóveis diminuíram em 3,2% em quantidade, indicando que os descontos nos preços das montadoras japonesas e os esforços para compensar as tarifas adicionais limitaram a queda nos envios.

Os Estados Unidos aplicaram tarifas de 25% em automóveis e autopeças em abril e considerou cobrar 25% sobre a maioria dos produtos japoneses.

Em 23 de julho, o país alcançou um acordo comercial que diminuiu as tarifas para 15% em contrapartida a um conjunto de investimentos japoneses de US$ 550 bilhões, condicionados aos Estados Unidos.

A alíquota definida concordadamente para automóveis, o maior setor de exportação do Japão, permanece significativamente superior aos 2,5% iniciais, pressionando as montadoras e fornecedores de peças de destaque.

As exportações para outras regiões também apresentaram resultados modestos. As exportações para a China diminuíram 3,5%, conforme os dados.

As importações no mês de julho apresentaram uma redução de 7,5% em relação ao ano anterior, em contraste com as projeções do mercado, que indicavam uma queda de 10,4%.

O Japão registrou um déficit de 117,5 bilhões de ienes (US$ 795,4 milhões) em julho, em contraposição à projeção de um superávit de 196,2 bilhões de ienes.

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Fonte por: CNN Brasil

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