Exército Israelense e Crime Organizado: Relatório RSF Aponta Crise Global na Segurança Jornalística

Relatório da RSF aponta dados alarmantes sobre segurança de jornalistas. Exército israelense é responsável por 43% das mortes em 2025. 67 jornalistas assassinados, 503 presos e 135 desaparecidos

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(Imagem de reprodução da internet).

Ameaça à Liberdade de Imprensa: Relatório da RSF Aponta Dados Alarmantes

Um novo relatório anual divulgado pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF) nesta terça-feira, 9 de dezembro de 2025, revela um cenário preocupante para a segurança de jornalistas em todo o mundo. O estudo, que analisa dados até 1º de dezembro, aponta que o exército israelense foi responsável por mais de 43% das mortes de profissionais de imprensa nos últimos 12 meses.

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O levantamento oficial, disponível em formato PDF de 6,6 MB, registra um total de 67 jornalistas assassinados, além de 503 presos em 47 países e 135 desaparecidos.

O relatório também detalha que 20 jornalistas permanecem como reféns em diferentes regiões do planeta. A RSF enfatiza que o estudo considera crimes contra jornalistas cuja causa é a “consequência direta do exercício de sua profissão”. O relatório abrange jornalistas profissionais e não profissionais, bem como colaboradores da mídia em geral, buscando uma visão abrangente da situação.

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Foco em Conflitos e Crime Organizado

Um dos pontos mais críticos do relatório é o alto número de mortes de jornalistas em Gaza, onde 29 dos 67 profissionais assassinados no mundo nos últimos 12 meses eram palestinos. O México também se destaca como um local de grande perigo para jornalistas, ocupando a segunda posição global com 9 profissionais assassinados durante o período analisado.

A RSF atribui essa situação à forte presença do crime organizado no país.

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Dados Globais e Desaparecimentos

O relatório revela que apenas 2 dos 67 jornalistas mortos no mundo eram estrangeiros. Os outros 65 profissionais foram assassinados enquanto cobriam as notícias em seu país de origem. A China lidera o ranking de países com jornalistas presos, registrando 121 detidos, seguida pela Rússia com 46, incluindo 28 jornalistas ucranianos.

A Síria é responsável por um quarto do número total de profissionais da imprensa desaparecidos em todo o mundo, com muitos ainda sem paradeiro conhecido.

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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