Exército considera preocupante o efeito das sanções americanas em iniciativas estratégicas
A estrutura atual da defesa nacional torna inviável uma ruptura nas relações com os Estados Unidos, conforme apurado com fontes militares.

A indústria de defesa nacional e as Forças Armadas brasileiras manifestam preocupação com a possibilidade de uma escalada nas sanções impostas pelos Estados Unidos, temendo impactos “graves” sobre projetos estratégicos da base industrial de defesa.
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As autoridades militares relatam que, atualmente, não há grandes sinais de uma escalada que possa afetar o relacionamento entre as Forças Armadas.
No entanto, as autoridades consideram que tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto Donald Trump representam uma imprevisibilidade.
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A taxa de 50% imposta por Washington já seria considerada altamente prejudicial para o setor privado. Empresas como Embraer e Taurus, por exemplo, contam nos Estados Unidos com seus principais compradores.
A preocupação das Forças Armadas é que o aumento da tensão possa levar a embargos sobre componentes americanos, cruciais para a indústria bélica nacional.
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Uma possível escalada pode tornar inviável a manutenção de equipamentos.
O avião de transporte militar KC-390, desenvolvido pela Embraer em colaboração com a FAB (Força Aérea Brasileira), possui aproximadamente 50% de seus componentes produzidos nos Estados Unidos.
A diversificação de fornecedores representaria uma possibilidade, contudo, inclusive outros grandes produtores empregam tecnologia americana em seus produtos.
Os aviões suecos Gripen, comprados pelo Brasil, possuem cerca de 30% de componentes de origem americana.
A cooperação entre as Forças Armadas do Brasil e dos Estados Unidos também é mencionada, em especial o programa FMS (Venda de Equipamentos Militares Estrangeiros), que possibilita a aquisição de equipamentos militares usados a custos inferiores aos do mercado internacional.
Helicópteros Black Hawk, peças de veículos e sistemas de mísseis foram obtidos dessa maneira.
Os motores e os sistemas de navegação da maior parte da frota naval brasileira dependem, ainda, de tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos.
No caso da Marinha, o PROSUB e o PNM sofreriam impactos.
A estrutura atual da defesa nacional considera inviável uma ruptura nas relações com os Estados Unidos, conforme informações de fontes militares relatadas à reportagem.
Atualmente, há também várias oportunidades de intercâmbio técnico, nas quais militares brasileiros são enviados aos Estados Unidos para treinamentos táticos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reunirá-se nesta terça-feira (29) com os chefes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Espera-se que o assunto esteja entre os temas a serem debatidos.
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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