Executivos e mercado da construção civil debatem sobre um novo modelo de financiamento de habitações
De acordo com a CNN, integrantes da Fazenda e representantes do setor debatem o assunto na segunda-feira (11); compreenda as propostas de cada um.

O setor privado manifesta ceticismo em relação à proposta do governo federal de extinguir o direcionamento da poupança para o financiamento imobiliário, defendendo outras alternativas para ampliar o acesso ao crédito habitacional no país.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com apuração da CNN, há uma reunião agendada para segunda-feira (11) entre integrantes do Ministério da Fazenda e representantes do setor imobiliário para discutir o assunto.
Atualmente, 65% dos recursos obtidos pelos bancos da poupança são destinados ao crédito imobiliário; 15% estão disponíveis para operações mais lucrativas; e 20% são repassados ao BC (Banco Central) por meio do compulsório.
Leia também:

Plano de contingência terá impacto fiscal reduzido, afirma Tebet

Nova rodada de tarifas sobre produtos chineses terá início em breve

Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aponta queda no preço do café após um período de 18 meses
O governo propõe autorizar os bancos a utilizarem livremente seus recursos em operações lucrativas, em troca de que as instituições concedam crédito imobiliário em valor equivalente ao captado. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo e confirmada pela CNN.
A iniciativa privada considera a transformação como repentina e teme prejuízos ao sistema.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A alternativa proposta para o segmento indica a manutenção do percentual de direcionamento da poupança em 65% e a liberação gradual de três quartos do que é atualmente obrigatório – correspondente a 15% do valor total da poupança.
Para assegurar a segurança do sistema após a implementação do cumprimento, sugere-se uma linha de suporte.
Em caso de falta de capital, uma instituição financeira poderia acessar essa fonte, com juros similares aos da poupança, assegurando títulos públicos como garantia.
Atualmente, o Fundo de Garantia do Depósito Bancário (FGD) possui aproximadamente R$ 750 bilhões. Com a destinação de três quartos do compulsório, o mercado imobiliário receberia um estímulo de cerca de R$ 115 bilhões.
O saldo remanescente do compulsório seria empregado, na proposta do setor privado, para testar progressivamente o modelo em análise pelo governo federal, que prevê a liberação de recursos para captação com a contrapartida de concessão de crédito equivalente.
Acompanhe as alterações nas normas do financiamento imobiliário da Caixa.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
Aqui no Clique Fatos, nossas notícias são escritas com a ajudinha de uma inteligência artificial super fofa! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente você é 10/10! 😊 Com carinho, Equipe Clique Fatos📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)