Executivos dos Três Poderes percebem ambiente de coesão diante de possíveis sanções e tarifas

A informação divulgada pela CNN indica que ninguém está disposto a tolerar intervenções no domínio da soberania nacional.

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(Imagem de reprodução da internet).

A oficialização da tarifação e a sanção americana contra o ministro do STF Alexandre de Moraes contribuíram para fortalecer um clima de certa união entre os Três Poderes, especialmente Executivo e Judiciário, conforme apontam integrantes de cada Poder consultados pela CNN.

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A fala proferida à CNN durante os Três Poderes, em formato confidencial, refere-se ao fato de que ninguém consentirá com interferências na soberania nacional. Além disso, houve críticas às sanções aplicadas ao ministro do STF.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), buscou demonstrar apoio ao STF ao organizar um jantar para os ministros da Corte na quinta-feira (31), ainda que a presença não tenha sido unânime.

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O governo avalia as possíveis reações às mais recentes decisões da Casa Branca sobre o tarifário e as sanções contra Moraes.

O presidente realizou, pela segunda vez em menos de 24 horas, reuniões com ministros do Supremo após os anúncios.

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O procurador-geral da União, Jorge Messias, assegurou que empregaria todas as ações cabíveis para preservar a soberania do Estado brasileiro.

O Planalto não exclui a possibilidade de acionar a Justiça americana para revogar o emprego da Lei Magnitsky contra o ministro Moraes.

Alguns ministros do Supremo ainda defendem que a AGU comece a atuar em Cortes internacionais, buscando reverter as sanções impostas pela Casa Branca.

Moraes é o ministro do Supremo mais alvo da ofensiva dos Estados Unidos. Contudo, outros sete ministros, e seus familiares próximos, já tiveram o visto americano revogado em razão de uma suposta perseguição política contra Jair Bolsonaro.

A reunião no Palácio da Alvorada ocorreu na véspera do reinício das atividades do Judiciário.

Espera-se que, na sessão de sexta-feira (1º), os ministros do Supremo reafirmem a independência judicial brasileira.

O ato de realizar o jantar também diminui a expectativa de que o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) na Corte possa ser postergado por influência política.

A liderança do Congresso também se manifestou contra as decisões americanas, sem críticas diretas a Trump, e até mesmo com alguma demora. Foi por volta da meia-noite na quinta-feira que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), se pronunciou.

Lula também nomeou assessores próximos para fortalecer o diálogo com o governo de Donald Trump.

Na liderança desta iniciativa estão o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A amplitude do sistema tarifário americano é inferior ao inicialmente projetado devido à extensa lista de isenções aplicadas.

Contudo, inclusive devido às sanções a Moraes e à série de críticas da Casa Branca ao governo brasileiro, o Palácio evita classificar esse recuo parcial como uma vitória e busca compreender a disposição dos norte-americanos em dialogar.

O Ministério do Desenvolvimento e Indústria, sob o comando de Alckmin, analisou minuciosamente todos os impactos.

O primeiro mapeamento foi finalizado no meio da tarde. Lula tem elogiado o trabalho de Alckmin, o que pode fortalecer sua permanência como vice na chapa de 2026.

O presidente também prosseguiu com a série de reuniões ministeriais para analisar as áreas impactadas.

É necessário enfatizar a remoção do café e da carne como exemplos dos impactos da tarifa.

O governo continua avaliando o anúncio de ações específicas de apoio a setores determinados.

Lula já declarou que busca, por meio da Organização Mundial do Comércio, fortalecer a relevância dos organismos internacionais.

A organização, contudo, encontra-se em situação de impasse devido à recusa dos Estados Unidos em apresentar indicativos para o Órgão de Apelação, que concede a palavra final em contendas comerciais.

Fonte por: CNN Brasil

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