O governo federal confirmou na segunda-feira (23.jun.2025) o corte de R$ 445,1 milhões do orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural em 2025, conforme o Painel do Orçamento Federal do Siop (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento) do governo federal.
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O montante inicial no Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural era de R$ 1,06 bilhão.
A senadora Tereza Cristina (Progressistas-MS), ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no governo Bolsonaro, declarou que a medida é preocupante e demandará “luta” do agronegócio brasileiro.
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Mesmo os responsáveis pelo Plano Safra 25/26 já admitem que a situação está difícil, o que devemos esperar? Juros elevados, cortes no seguro rural e dívidas não renegociadas! É esse o cenário para o agronegócio. Muita luta pela frente!
A FPA considerou a medida como um desinteresse do governo em relação aos produtores rurais. Em comunicado, a FPA declarou que “sem o apoio do governo federal, a adesão a seguros agrícolas torna-se quase inviável”.
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A redução de 42% no orçamento do Seguro Rural em 2025 representa um grande impacto para os produtores, que enfrentam maior risco no campo. Sem essa assistência, muitos podem perder a proteção necessária para lidar com perdas causadas por condições climáticas, pragas ou imprevistos.
O Programa de Subvenção cobre parcialmente o custo de apólices de seguro contratadas por agricultores brasileiros, fornecendo proteção contra riscos climáticos com custos reduzidos.
A FenSeg e a CNseg, que representam as seguradoras que atuam no seguro rural no Brasil, manifestaram preocupação com a notícia do bloqueio.
O bloqueio constitui um duro impacto na política de proteção contra riscos agroclimáticos, sobretudo para os produtores que não possuem condições de arcar integralmente com o valor do seguro.
As entidades defendem que a ação provocará uma redução acentuada da área cultivada protegida no Brasil, podendo atingir menos de 5 milhões de hectares até 2025. Em 2023, essa área totalizava 14 milhões de hectares.
Este jornal digital contatou, por e-mail, o Ministério da Agricultura e Pecuária. Não houve resposta até o momento. O espaço permanece aberto para manifestação.
Fonte por: Poder 360
