O Ministério da Agricultura e Pecuária deve concluir nesta semana a autorização da abertura de 400 mercados internacionais para produtos do agronegócio. A liberação do 399º acesso para a exportação de mudas “in vitro” de cana-de-açúcar para a Guatemala, oficializada na última sexta-feira (11), representa um marco importante.
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A expansão de mercados para produtos brasileiros tornou-se mais importante em face da política protecionista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A alíquota de 50% inviabiliza a exportação para o país para diversos setores, que buscam desviar mercadorias para outros destinos.
A pasta considera a diversificação de destinos como uma de suas prioridades desde o início do mandato e intensificou os esforços após as ameaças de Trump.
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Nesta semana, uma comitiva do governo realiza uma visita ao Japão e negocia a abertura de mercados para carne bovina, suína, frutas e outros produtos.
O acesso da carne bovina ao Japão é um objetivo antigo do agronegócio, o negócio não deve ser interrompido nesta semana, mas avança e traz otimismo para técnicos do governo. Em junho, o Brasil recebeu uma missão de auditores japoneses, representando uma etapa importante no processo de avaliação do sistema sanitário do país.
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O setor agrícola recebeu menos vantagens da lista de isenções da tarifa de Trump: especialistas apontam que aproximadamente 80% das exportações do setor são atingidas pela taxa. Entre os produtos não poupados e mais afetados pela taxa, encontram-se o café, a carne bovina, peixes e frutas.
Em 2025, quase 100 mercados serão inaugurados, com acesso aos produtos mais impactados pela tarifação. Apenas para a carne bovina foram autorizadas as exportações, como Vietnã, Marrocos, Malásia, Bahamas, El Salvador e Bósnia e Herzegovina.
Fonte por: CNN Brasil