Executivo e empresários retomam diálogos para discutir taxas

Com reuniões com a Amcham e representantes da indústria nacional, o governo inicia, nesta quarta-feira (16), o segundo dia de encontros do comitê interministerial criado para definir a resposta brasileira à tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre a importação de produtos brasileiros.

A primeira reunião, agendada para as 11h, será conduzida pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. Estão confirmados representantes da CNC (Confederação Nacional do Comércio) e de diversos segmentos da indústria nacional.

A segunda reunião, agendada para as 14h, contará com a presença do presidente da Amcham, Abraão Neto. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também participará do encontro.

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A Amcham Brasil é a maior câmara americana de comércio entre as 114 existentes fora dos Estados Unidos e reúne mais de 3,5 mil empresas, que representam aproximadamente um terço do Produto Interno Bruto brasileiro.

Foi noticiado na terça-feira (15) que o vice-presidente teria reuniões com empresas americanas, contudo, até o presente, as pautas não foram divulgadas. Espera-se que os encontros se realizem nos próximos dias.

Na terça-feira, em seu primeiro dia de reuniões, o comitê ouviu representantes do agronegócio e da indústria.

A representação dos dois grupos ressaltou e pediu ao governo que negocie com os Estados Unidos a extensão do período para o início da aplicação da tarifa, originalmente marcado para 1º de agosto.

Em ambas as declarações públicas realizadas pelo vice-presidente ao longo do dia, ele se absteve de estabelecer qualquer compromisso nesse aspecto.

A produção também solicitou que o governo federal concentrasse os esforços em uma solução diplomática, considerando a retaliação como último recurso.

O conceito do Planalto visa otimizar o diálogo e o acesso dos empresários brasileiros ao mercado dos Estados Unidos, buscando alinhar a comunicação entre os setores público e privado e estabelecer a estratégia de negociação mais adequada.

Alckmin defende que, antes de o governo agir, é essencial considerar a opinião do setor privado, que possui contato direto com o mercado nos Estados Unidos.

Fonte por: CNN Brasil