Executivo do governo Trump revoga situação de proteção para venezuelanos
Concede aos migrantes aptos autorização de trabalho e proteção temporária contra a deportação.
O Departamento de Segurança Interna dos EUA determinou nesta quarta-feira (3) o fim da designação de Status de Proteção Temporária (TPS) para migrantes venezuelanos nos EUA.
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O departamento informou que a Venezuela não cumpre mais os critérios do programa, que é destinado a indivíduos cujos países de origem tenham experimentado desastres naturais, conflitos armados ou eventos extraordinários.
Este tipo de situação garante aos imigrantes aptos a obter a permissão de trabalho e proteção temporária contra a deportação.
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Considerando a segurança pública, a segurança nacional, os fatores de migração, a política de imigração, as considerações econômicas e a política externa, fica evidente que permitir que cidadãos venezuelanos permaneçam temporariamente nos Estados Unidos não é do melhor interesse dos Estados Unidos, afirmou um porta-voz do DHS em um comunicado.
O status deve expirar em 10 de setembro. Dados divulgados pelo Serviço de Pesquisa do Congresso em dezembro indicam que mais de 256 mil venezuelanos receberam o TPS desde 2021.
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O governo do presidente dos EUA implementou as primeiras ações para suspender a proteção aos venezuelanos contra a deportação em fevereiro, pouco menos de um mês após Trump retornar à Casa Branca.
A Suprema Corte dos EUA permitiu, em maio, que o governo federal prosseguisse com as deportações, mesmo após um tribunal federal ter bloqueado a medida.
Em dezembro passado, um tribunal de segunda instância considerou provável que o governo Trump tenha atuado ilegalmente ao revogar proteções temporárias contra a deportação de 600 mil venezuelanos que residiam nos EUA durante o período em que o então presidente democrata Joe Biden estava no poder.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.
