Executivo cria grupo de trabalho e enviará defesa “forte” para apuração dos EUA

O Brasil tem até o dia 18 para apresentar manifestações por escrito em relação à investigação conduzida pelo USTR.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Itamaraty criou uma equipe de trabalho em conjunto com integrantes de diversos órgãos da Esplanada dos Ministérios e elabora uma resposta robusta para responder à investigação aberta pelo USTR (Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos) contra o Brasil.

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De acordo com o USTR, que anunciou a apuração em 15 de julho, o Brasil possui até o dia 18 de agosto para apresentar comentários por escrito sobre a investigação e realizará uma audiência pública em Washington, capital dos Estados Unidos, em 3 de setembro.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou, em comunicado, que, desde o anúncio da investigação, está se empenhando na preparação de uma manifestação escrita robusta, em coordenação com todas as áreas do governo competentes sobre as matérias tratadas.

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Para tanto, foi formada uma força-tarefa composta por servidores com vasta experiência nos temas envolvidos, que em articulação com os órgãos competentes da Esplanada, tem elaborado os comentários do governo brasileiro, que se encontram em estágio avançado de preparação.

O Ministério das Relações Exteriores também formalizou, por meio de um pedido previsto no regulamento da investigação, o requerimento de realização de consultas, cuja data ainda não foi estabelecida.

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A avaliação daUSTR visa examinar seis áreas.

Resposta sobre combate à corrupção

No último fim de semana, o ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, afirmou que a pasta está elaborando contrapontos às críticas do USTR sobre um suposto declínio no combate à corrupção no Brasil.

A CGU irá argumentar, por exemplo, que obteve recorde na abertura de processos administrativos de responsabilização contra empresas com conduta corrupta no ano passado, totalizando 76. Outro recorde a ser apresentado diz respeito a acessos no Portal de Transparência, alcançando cerca de 200 milhões em 2024.

Segundo o ministro, verificou-se um recorde na economia de recursos públicos através do emprego de uma ferramenta de inteligência artificial que analisa editais de licitação e detecta potenciais irregularidades. No ano passado, foram economizados aproximadamente R$ 1,25 bilhão, declarou.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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