O vice-presidente Geraldo Alckmin declarou, na segunda-feira (4), que o Brasil está preparado para ingressar na OMC contra a tarifação. O prazo para essa adesão, contudo, ainda depende da decisão do presidente Lula.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, planeja conversar com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, durante a semana em curso.
A expectativa é que a conversa sirva para preparar o cenário para um possível encontro entre Lula e o presidente americano, Donald Trump.
LEIA TAMBÉM!
Em entrevista à Band, Haddad declarou nesta segunda-feira que o Brasil está aberto a cooperar com os Estados Unidos na exploração de terras raras. A categoria é fundamental para a indústria tecnológica, embora os americanos tenham enfrentado restrições chinesas na exportação desse setor.
Setecentos produtos são isentos da tarifa adicional, contudo setores relevantes como café, máquinas e carnes deverão pagar a taxa de 50%.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O grupo responsável por analisar a questão das tarifas busca, atualmente, expandir a lista de isenções. Paralelamente, o governo elabora um plano para auxiliar as operações mais prejudicadas, com o objetivo de manter os postos de trabalho.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, assegurou que o Executivo só apresentará o projeto após a implementação da tarifa.
O Itamaraty, por sua vez, busca desenvolver novos mercados para os setores afetados.
A embaixada da China confirmou, na segunda-feira, a autorização para que 183 produtores brasileiros de café acessem o mercado chinês.
Pequim também expandiu o acesso ao mercado interno para produtores brasileiros de gergelim e farinha de aves e suínos.
Fonte por: CNN Brasil