Execução por Fuzilamento: Caso de Stephen Bryant Reabre Debate nos EUA

Execução por fuzilamento de Stephen Bryant reacende debate nos EUA. A sentença está marcada para 14 de novembro na Carolina do Sul. Bryant, condenado por assassinatos brutais, será o terceiro a ser executado por fuzilamento em 2025

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(Imagem de reprodução da internet).

Execução por Fuzilamento de Stephen Bryant Reagita Debate nos EUA

O caso de Stephen Bryant, de 44 anos, voltou a ser objeto de atenção nos Estados Unidos, após a decisão de optar por um método de execução considerado polêmico: o fuzilamento. A sentença está programada para ser cumprida em 14 de novembro, na Carolina do Sul, tornando-o o terceiro preso a ser executado dessa forma em 2025.

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Bryant foi condenado por uma série de assassinatos brutais, incluindo o assassinato de Willard Tietjen, ocorrido em 2004, dentro da residência da vítima.

De acordo com informações da CBS News, o crime envolveu a tortura de Tietjen, que incluiu o uso de cigarros para queimar seus olhos e disparos de arma de fogo. Bryant também escreveu na parede da casa da vítima, utilizando o sangue da vítima, a frase “catch me if u can” (“me pegue se for capaz”).

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Após o crime, ele continuou a assassinar outros dois homens à beira de estradas, gerando pânico no condado de Sumter.

Em outubro, a Suprema Corte dos EUA negou o último pedido de apelação da defesa. A execução será realizada por três atiradores voluntários, posicionados a aproximadamente 4,5 metros de distância. A escolha do método de execução reacendeu críticas de grupos de direitos humanos, especialmente após a execução de Mikal Mahdi, também por fuzilamento, em abril de 2025, que teve duração superior a um minuto.

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A retomada das execuções na Carolina do Sul em 2024, após 13 anos de interrupção, foi motivada pela escassez de medicamentos utilizados em injeções letais. Atualmente, o estado permite três métodos de execução: injeção letal, cadeira elétrica e fuzilamento.

Dados da CBS News indicam que o caso de Bryant marca a 50ª execução realizada em quatro décadas e a oitava desde o retorno da pena capital.

A defesa de Bryant alega que o condenado sofria de traumas psicológicos e relatou abusos sexuais na infância, além de dependência de metanfetamina. Apesar disso, o júri manteve a pena de morte, justificando a decisão pela extrema brutalidade dos crimes e pela frieza com que Bryant deixou as mensagens escritas em sangue.

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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