Excedente da arrecadação proveniente das enchentes no Rio Grande do Sul será investido na criação de parques
Investimento de R$ 2,777 milhões favorece Cruzeiro do Sul e Muçum; áreas degradadas se transformam em espaços de conservação.
O Comitê Gestor do Governo do Estado do Rio Grande do Sul aprovou, na terça-feira, 29, a utilização do saldo remanescente de R$ 2,777 milhões, obtido por meio de pix, para a construção de parques sustentáveis em duas cidades afetadas pelas inundações históricas. O montante é fruto de uma campanha de arrecadação de doações, iniciada durante a crise climática de maio de 2024.
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O contrato de prestação de serviços formaliza a contratação da Embyá Paisagismo, Urbanismo e Arquitetura Ltda para a execução dos parques no Vale do Taquari. As cidades de Cruzeiro do Sul e Muçum, significativamente impactadas pelas águas, estão entre as beneficiadas. O projeto consiste na transformação de áreas degradadas em espaços de preservação.
As atividades começarão no local de Passo de Estrela, em Cruzeiro do Sul. Mais de 500 residências foram danificadas pela inundação. Com o empreendimento, uma área de 249 mil metros quadrados será empregada para a construção do primeiro parque. Posteriormente, a prefeitura instalará um memorial em memória das vítimas do deslizamento. Já no município de Mucum, o espaço ecológico terá 28 mil metros quadrados. O encerramento de ambos os parques está previsto para o final de 2025.
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Os parques lineares ecológicos são corredores verdes extensos que acompanham cursos d’água, como o leito do Rio Taquari. Compreendem a integração entre ecossistema e ambiente urbano, com a conservação ambiental, o aumento da permeabilidade do solo e a redução do risco de inundações. Nesses espaços são construídas áreas de lazer, convívio e contato com a natureza para as comunidades impactadas.
Durante as inundações, o governo gaúcho liderou uma campanha de doações por Pix para concentrar os valores doados em dinheiro. O montante atingiu R$ 142 milhões. De acordo com o Estado, os recursos foram direcionados diretamente às famílias afetadas e para a compra de cobertores para abrigos. O governo ressalta que os valores não fizeram parte do caixa do executivo, pois foram recursos privados depositados em uma conta administrada pelo Comitê Gestor, em nome da Associação dos Bancos do Rio Grande do Sul.
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.












