Ex-prefeito de São Bernardo é denunciado por formação de organização criminosa
Marcelo de Lima Fernandes teve seu afastamento do cargo na semana passada, em decorrência de operação da Polícia Federal.

O ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Marcelo de Lima Fernandes, foi denunciado pela PGJ e pela Assessoria de Competência Originária Criminal por organização criminosa. A denúncia foi formalizada na segunda-feira (18).
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Além de Fernandes, o presidente afastado do Poder Legislativo local, Danilo Lima de Ramos, o suplente de vereador afastado, Ary José de Oliveira, e Paulo Iran Paulino Costa, o operador da organização criminosa, também foram denunciados.
A Procuradoria-Geral de Justiça informou que o esquema criminoso operou entre 2022 e a semana passada, ocasião em que houve o desencadeamento de uma operação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo e pela Polícia Federal, que se baseou na obtenção de contratos públicos e no desvio de recursos por meio de empresas com vínculos formais com a Prefeitura de São Bernardo do Campo e a Fundação ABC.
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A denúncia solicita a condenação dos acusados pelos crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro, além da perda definitiva de cargos públicos. Também foi solicitado ao Tribunal de Justiça que seja fixado o valor de R$ 16.913.124,00 como reparação dos danos causados à Fazenda Pública municipal.
A organização criminosa compreendia um núcleo de liderança e coordenação, associado a um núcleo empresarial. Contratos em diferentes setores, incluindo saúde e limpeza, eram sistematicamente fraudados.
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A investigação se fundamentou na análise de documentos, equipamentos eletrônicos e anotações apreendidos em julho na residência de Paulo Iran, onde foram descobertos mais de R$ 12 milhões armazenados em um “bunker”. O material evidenciou informações cruciais sobre o funcionamento da rede, que empregava linguagem criptografada e telefones não autorizados para a comunicação entre os participantes.
Os acusados, em caso de condenação, podem ser sujeitos a penas de prisão compreendidas entre 3 e 8 anos, somadas à multa, pelo crime de organização criminosa, e de 3 a 10 anos, também com multa, pela lavagem de capitais.
Vereador assume o comando da prefeitura.
Em 14 de agosto, Marcelo de Lima Fernandes (Podemos) teve o afastamento do cargo determinado após o inquérito da Operação Estafeta da Polícia Federal, que investigava supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro cometidos por organização criminosa com indícios de atuação na administração pública municipal.
A Polícia Federal determinou, além do afastamento, que o prefeito utilize tornozeleira eletrônica.
A Prefeitura de São Bernardo informou que “irá colaborar com todas as informações necessárias em relação ao caso. A gestão municipal é a principal interessada para que tudo seja devidamente apurado. Reforçamos que o episódio não afeta os serviços na cidade”.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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