A Comissão de Ética Pública da Presidência determinou, na segunda-feira 28, a aplicação de sanção ética ao ex-ministro de Minas e Energia da gestão Jair Bolsonaro (PL), Bento Rodrigues, em decorrência do caso das joias sauditas.
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Essa sanção, confirmada por cinco votos a um na comissão, é registrada nos sistemas do funcionalismo e pode afetar promoções ou indicações para cargos de confiança.
Além do ex-ministro, a comissão também investigava o ex-secretário da Receita Federal, Julio Cesar Vieira Gomes, e o ex-chefe de Gabinete Adjunto de Documentação Histórica, Marcelo da Silva Vieira. Somente o ex-ministro sofreu punição.
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Bento conduziu a delegação que importou ao Brasil as joias, alegadamente doadas pela Arábia Saudita. Para evitar a fiscalização, ele afirmou à Receita Federal que as joias eram destinadas à então primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Uma porção do material ficou na Receita Federal, contudo, outra remessa de joias ingressou no país sem a devida declaração ao fisco. As peças foram subsequentemente encaminhadas ao então presidente Jair Bolsonaro.
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A investigação da Polícia Federal culminou na indicação do ex-presidente e de 11 outros indivíduos pelos delitos de lavagem de dinheiro, associação criminosa e peculato. Se condenado, o caso pode resultar em pena total de 6 anos de reclusão, podendo atingir, no máximo, 25 anos.
Fonte por: Carta Capital