Ex-jogador pode ter prisão revogada

Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-jogador de basquete de 29 anos, teve sua prisão preventiva decretada em Natal, após ter agredido sua namorada, Juliana, com 61 socos em um elevador de um condomínio. O incidente, que ocorreu no sábado (26), foi capturado por câmeras de segurança, evidenciando a violência das agressões que deixaram o rosto da vítima desfigurado e resultaram em ferimentos graves.

Homem é preso após golpear namorada com mais de 60 socos no rosto em Natal.

No seu depoimento, Igor mencionou um “ataque de pânico” e informou possuir um filho com síndrome do espectro autista, que vive com a mãe. A informação sobre o filho com deficiência pode resultar em um pedido de substituição da prisão provisória por um regime cautelar domiciliar.

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O Código de Processo Penal (CPP) possibilita, no Art. 318, inciso III, a substituição da prisão preventiva por domiciliar para aqueles que são “imprescindíveis aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência”.

No entanto, a legislação estabelece restrições. Para mulheres, por exemplo, o Art. 318-A, inciso I, do CPP veda expressamente essa substituição se o crime foi cometido com violência ou grave ameaça à pessoa. Considerando que a agressão de Igor contra Juliana teve natureza violenta, o cenário legal indica a impossibilidade de concessão da prisão domiciliar, ainda que diante da condição do filho.

A crise de claustrofobia se manifesta como um medo intenso e irracional de espaços fechados.

Em seu depoimento à polícia, o ex-jogador declarou ter sofrido um “surtou claustrofóbico” durante o incidente. Ele relatou que padece de claustrofobia e que o ataque se verificou após uma discussão com Juliana, que, segundo ele, não abriu o portão e a porta de sua casa, o xingou e rasgou sua camisa dentro do elevador.

As imagens das câmeras de segurança do elevador, amplamente divulgadas, evidenciam a violência do ataque. Juliana Garcia dos Santos, a vítima, necessitou de auxílio de moradores e foi levada ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel em razão dos ferimentos graves.

A CNN congelou a imagem imediatamente antes de Igor proferir o primeiro soco contra Juliana.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga o caso como tentativa de feminicídio, crime previsto no Código Penal brasileiro.

A CNN buscou contato com a defesa de Igor Eduardo, porém não obteve resposta até o momento. O contato permanece aberto.

Fonte por: CNN Brasil