O ex-diretor da Petróleos Mexicanos (Pemex), Carlos Treviño, foi preso nos Estados Unidos e será extradiçãoado para o México, onde enfrentará julgamento por corrupção no caso Odebrecht, anunciou a presidenta mexicana Claudia Sheinbaum nesta quinta-feira, 14.
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Treviño coordenou a empresa petrolífera entre 2017 e 2018, período em que Enrique Peña Nieto exercia a presidência (2012-2018). Ele é acusado de ter recebido subornos no valor de 4 milhões de pesos (equivalente a cerca de 821 mil reais em dezembro de 2018) para permitir a assinatura de um contrato com uma empresa ligada a uma subsidiária da construtora brasileira.
Esta denúncia de corrupção também foi feita pelo ex-diretor da Pemex, Emilio Lozoya, que por sua vez é acusado de corrupção.
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Treviño enfrentava uma ordem de prisão contra ele desde 2021 por acusações de associação criminosa e lavagem de dinheiro, relacionadas a este caso.
Ontem, foi apreendido um ex-diretor da Pemex, que fazia parte dos alertas existentes, e é bom. Serão deportados e será julgado no México por questões de corrupção, afirmou a presidenta em sua rotina de coletiva de imprensa matinal, antes de confirmar o nome de Treviño.
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A Pemex é a maior empresa do México e uma importante contribuidora para as receitas do governo, enfrentando uma dívida elevada de quase 100 bilhões de dólares, enquanto busca elevar sua produção.
No início de agosto, o governo Sheinbaum apresentou um plano de resgate para a empresa petroleira, que compreende a emissão de títulos apoiada por sua administração.
Fonte por: Carta Capital