Detenção do Ex-Dono do Banco Master e Liquidação Extrajudicial
O ex-dono do Banco Master, identificado como Vorcar, foi preso na noite de segunda-feira, 17 de novembro de 2025, pela Polícia Federal, durante a tentativa de deixar o Brasil a bordo de um jato particular no Aeroporto de Guarulhos. Vorcar é suspeito de estar envolvido em um esquema de emissão de títulos de crédito falsos, operado pela instituição financeira.
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Na terça-feira, 18 de novembro de 2025, o Banco Central (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Master. A medida ocorre após a prisão, que ocorreu no mesmo dia do anúncio da venda do banco para um consórcio liderado pelo grupo . A liquidação extrajudicial transfere o controle da instituição para um liquidante, responsável por encerrar as operações, vender ativos e pagar os credores até a extinção do banco.
Segundo a Polícia Federal, o Banco Master emitia Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com promessas de rendimentos até 40% superiores à taxa básica de juros do mercado. No entanto, esses rendimentos não eram repassados aos investidores. O CDB é um investimento de renda fixa em que o investidor empresta recursos ao banco para financiar suas operações.
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A instituição financeira enfrentava problemas financeiros há meses, com risco de falência devido ao alto custo de captação e investimentos considerados arriscados pelo mercado. Em março de 2025, o Master havia formalizado uma venda para o BRB, mas o BC rejeitou a operação, alegando que a proposta não atendia aos critérios de viabilidade econômica e financeira.
A Polícia Federal iniciou a operação Compliance Zero, que resultou na execução de sete mandados de prisão e 25 de busca e apreensão em cinco estados da federação. O acordo com o grupo Fictor incluía investidores dos Emirados Árabes Unidos e previa um aporte imediato de R$ 3 bilhões para fortalecer o caixa do banco.
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Com a liquidação extrajudicial, qualquer tentativa de compra do Master foi automaticamente suspensa.
