Assassinato de Ex-Delegado-Geral da Polícia Civil de São Paulo Choca Autoridades
Na cidade de Praia Grande, litoral paulista, o ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi vítima de um ataque brutal em 15 de setembro. A execução, caracterizada por mais de 60 tiros com fuzis e pistolas, demonstra a grave intenção de eliminar a vítima. A Polícia Civil investiga a fundo as circunstâncias do crime.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
As primeiras análises da cena do crime revelaram a presença de uma grande quantidade de munição: 17 cartuchos de fuzil calibre 7,62, 31 cartuchos de fuzil calibre 5,56 e 15 cartuchos de pistola calibre 9 mm. Adicionalmente, foram recuperados seis cartuchos danificados, o que dificulta a identificação precisa das armas utilizadas no ataque.
Com base nas evidências, a investigação aponta para um planejamento meticuloso e a atuação de um grupo armado e organizado. Quatro suspeitos já foram detidos: William Silva Marques, proprietário da residência utilizada como ponto de apoio; Rafael Marcell Dias Simões, que se entregou às autoridades; Dahesly Oliveira Pires, acusada de fornecer um dos fuzis; e Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como “Fofão”, que teria oferecido carona a um dos criminosos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Possível Ligação com o Crime Organizado
Outros quatro indivíduos permanecem foragidos e são intensamente procurados pela Polícia Civil. Fontes próximas à investigação sugerem uma forte ligação entre o assassinato de Ruy Ferraz Fontes e o crime organizado, possivelmente com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção criminosa com atuação significativa em São Paulo.
O ex-delegado era conhecido por seu trabalho dedicado no combate a organizações criminosas, o que levanta suspeitas de retaliação por parte desses grupos. A investigação também está avaliando se houve falhas na segurança pessoal da vítima, apesar do histórico de riscos que ele enfrentava.
LEIA TAMBÉM!
Reforço das Ações de Inteligência e Busca por Justiça
A Polícia Civil intensificou as ações de inteligência para identificar todos os envolvidos, compreender as motivações por trás do crime e prevenir novas retaliações. O caso representa um golpe para o combate à criminalidade em São Paulo.
As autoridades expressaram preocupação com a audácia dos criminosos e a necessidade de intensificar o enfrentamento às facções. Enquanto as investigações avançam, o debate sobre a segurança de profissionais que atuam na linha de frente contra o crime organizado se acende novamente.
