Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, foi presa na madrugada desta quinta-feira (18) em São Paulo, sob suspeita de ter transportado o fuzil utilizado no crime envolvendo o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes.

Ela é suspeita de ter fornecido a arma utilizada no crime a um homem na região do ABC Paulista, ainda que negue conhecimento sobre o conteúdo da sacola, uma declaração que não persuadiu as autoridades policiais.

Documento de 2019 expõe plano do Primeiro Comando de Capital (PCC) para assassinar ex-delegado Ruy Ferraz Fontes.

Levado ao DHPP para depoimento na tarde de quarta-feira (17), a polícia solicitou e a Justiça decretou sua prisão temporária. Após passar pelo IML, Dahesly foi encaminhada ao 6º DP (Cambuci) e deve ser submetida a audiência de custódia ainda hoje.

Ex-delegado assassinado: testemunhas recebem alta após prestar esclarecimentos à polícia.

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Testemunhas entrevistadas pela reportagem confirmaram que a mulher é namorada de um homem que também estaria envolvido no crime, embora ainda não tenha sido identificado pela polícia. Ela possui um histórico de envolvimento com tráfico de drogas.

Histórico

Dahesly possui registro criminal relacionado ao tráfico de drogas.

Em junho de 2023, conforme a denúncia, os eventos ocorreram nas instalações do CDP II, em Osasco, região metropolitana de São Paulo. Dahesly foi detida ao tentar ingressar no local com substâncias ilícitas durante uma visita a um apenso.

Durante o exame do scanner corporal, os agentes identificaram um volume suspeito no tórax da suspeita. Após a revista, confirmaram a presença de porções de droga escondidas nas costuras de suas roupas. Ela admitiu o transporte da substância.

A denúncia foi recebida pela Justiça, que identificou elementos que sugerem a ocorrência do fato e a responsabilidade de alguém. O investigado não se apresentou para apresentar sua defesa, o que levou à suspensão do processo criminal.

Indivíduos que fugiram após a morte de um ex-delegado podem estar na capital, informou a polícia.

Lamentam falecimento de ex-delegado-geral em São Paulo.

A prisão do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, de 63 anos, em Praia Grande (SP), na segunda-feira (15), acionou uma equipe de operações policiais e provocou grande repercussão, considerando seu passado de atuação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC).

O secretário-executivo da Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico, confirmou que Fontes estava sendo procurado, caçado. O crime foi descrito como covarde e bárbaro pelo governador Tarcísio de Freitas e pelo promotor Lincoln Gakiya, respectivamente.

Ex-delegado, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado em São Paulo e era conhecido por sua atuação contra o Primeiro Comando da Capital.

Fontes eram vista como um dos principais adversários do Primeiro Comando da Capital (PCC), sendo pioneira no mapeamento da facção e responsável por incriminar sua liderança, incluindo Marcola, em 2006.

Ele enfrentava ameaças de morte pelo Primeiro Comando da Capital desde 2006 e manifestou preocupação com sua segurança após um assalto em 2023, afirmando: “Eu lutei contra esses indivíduos durante tantos anos e agora os criminosos sabem onde resido”. O promotor Lincoln Gakiya também o advertiu sobre as ameaças.

Fontes detém o cargo de Secretário de Administração na Prefeitura de Praia Grande, e essa linha de investigação também está sendo considerada.

Fonte por: CNN Brasil