O antigo assessor internacional de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins, alterou seu advogado na ação penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Martins contratou um advogado já ciente do caso. Jeffrey Chiquini, seu novo advogado, também defende Rodrigo Bezerra Azevedo, militar do Exército que, segundo as investigações, teria fornecido apoio ao plano de assassinatos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

O advogado reiterou, de maneira inequívoca, sua inocência – a qual será adequadamente apresentada e comprovada no curso do processo, com início previsto para o dia 14 de julho.

Martins tem buscado comprovar sua inocência, afirmando não ter participado de um esquema para Manter Bolsonaro no poder após o resultado das eleições. A Polícia Federal considera o ex-assessor como integrante do “núcleo jurídico”, que teria orientado o então presidente com estratégias e a “minuta do golpe” visando anular as eleições de 2022 em que Lula foi eleito.

O ex-assessor foi preso pela PF sob ordem de Moraes, sob a acusação de ter viajado aos Estados Unidos na comitiva de Bolsonaro no final do ano eleitoral. Martins nega as acusações e apresenta documentos que comprovam sua presença no Paraná, onde reside, durante a mudança.

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É inaceitável que um cidadão seja submetido a um processo penal sem que haja, sequer, indícios mínimos de materialidade e autoria. Até o momento, nenhuma prova concreta foi apresentada contra Filipe Martins. O que se tem é uma acusação frágil, baseada em suposições políticas e narrativas distorcidas, afirmou Chiquini.

Fonte por: CNN Brasil