Ex-árbitra critica VAR em jogo entre Corinthians e Palmeiras: “Linha não tem credibilidade”
Renata Ruel declara que a utilização do VAR no clássico não foi adequada.
A comentarista de arbitragem dos canis ESPN, Renata Ruel, avaliou a atuação do VAR no lance que invalidou um gol do Palmeiras no clássico contra o Corinthians.
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A tecnologia empregada foi imprecisa e carente de credibilidade, na avaliação da ex-árbitra.
No campo, o assistente marca gol válido. O VAR traça a linha e aponta impedimento de Gustavo Gomes, que deu assistência para o gol. É novamente uma linha sem credibilidade. Já vimos isso na rodada do final de semana no Brasileirão, São Paulo e Fluminense, Cruzeiro e Ceará. Linhas em uma tecnologia que não passa credibilidade nenhuma, que você não consegue ter convicção se o atacante realmente está em posição de impedimento ou não.
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Lembrando que esse tipo de tecnologia que usamos no Brasil tem uma margem de erro de 30 centímetros. Um frame equivocado, uma linha traçada mais para cá ou mais para lá, vai trazer indecisão e falta de credibilidade. É o momento novamente de pedir o semiautomático que passa uma credibilidade muito maior.
Com essa linha traçada, a gente fica na dúvida se havia ou não impedimento.
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id=”O ataque”>O ataque.
Nos 36 minutos do segundo tempo, Maurício marcou para o Palmeiras após o passe de Gustavo Gómez. Contudo, a arbitragem sinalizou um impedimento do zagueiro paraguaio. A jogada foi revisada pelo VAR, que apontou a irregularidade e anulou o gol verdiverde.
A decisão provocou indignação entre os jogadores do Palmeiras e o técnico Abel Ferreira, que criticou a interferência do VAR no gol da equipe adversária.
“É triste perceber que se olha e não se acredita no que está se vendo, quando não se acredita no que está se vendo”, afirmou Abel. “A CBF tem muito trabalho para fazer no que se refere ao VAR, porque o jogo hoje não foi decidido por dois lances do VAR”, completou o português.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
