Giovanni Quintella Bezerra, ex-médico anestesista, foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado após ser preso em 2022 por estupro durante o parto em um hospital de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A sentença foi determinada pela 2ª Vara Criminal do município.
Giovanni Quintella Bezerra, ex-médico anestesista preso em 2022 após ser flagrado estuprando uma mulher grávida durante o parto em um hospital de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado. A sentença foi proferida pela 2ª Vara Criminal do município.
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A condenação se refere a dois casos de estupro de vulneráveis envolvendo pacientes sob sedação. O Judiciário também negou o pedido da defesa para que o réu recorresse em liberdade.
Ademais da pena de prisão, Bezerra deverá compensar cada vítima em R$ 50 mil por danos morais.
O antigo anestesista encontra-se preso na Penitenciária Pedrolino Werling de Oliveira, situada no Complexo Penitenciário de Gericinápolis, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Em dezembro de 2023, o Conselho Federal de Medicina revogou o registro profissional de Giovanni Bezerra, impedindo-o de exercer a medicina no Brasil.
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Revisar o ocorrido.
O crime se manifestou na madrugada de 11 de julho de 2022, quando Giovanni Quintella Bezerra foi detido sob suspeita de estupro de vulnerável. O anestesista, então com 31 anos, foi registrado em vídeo por colaboradores do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em Vilar dos Teles, ao praticar abuso sobre uma paciente sedada durante uma cirurgia cesária.
As imagens, filmadas em sigilo pela equipe médica, revelam o instante em que Bezerra insere o pênis na boca da vítima. Assustado, recebeu a notificação de prisão após o parto.
A equipe do hospital já suspeitava do comportamento do anestesista, principalmente devido ao uso excessivo de sedativos nas pacientes. Para confirmar as suspeitas, alteraram a sala da cirurgia de última hora e instalaram um celular para realizar a apreensão.
Na mesma data, Giovanni já havia realizado outras duas cesarianas, porém somente na terceira foi possível registrar o crime.
Após a detenção, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) instaurou um processo para apurar o caso, e o hospital iniciou uma investigação interna. A polícia também passou a investigar a existência de outras possíveis vítimas.
Fonte por: Tribuna do Norte
Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.