EUA podem isentar café, cacau e outros produtos agrícolas

Lutnick não especificou quais nações serão alcançadas pela isenção, mas reiterou que taxas são necessárias para sanar desigualdades no comércio.

29/07/2025 18:40

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EUA podem isentar café, cacau e outros produtos agrícolas
(Imagem de reprodução da internet).

O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, admitiu que o país pode revisar e excluir de tarifas mercadorias que não conseguem “crescer” no mercado americano, incluindo café, cacau e outros produtos.

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Não especificou quais países seriam beneficiados pela isenção, mas reiterou que as tarifas são necessárias para corrigir injustiças no comércio.

Em nossos acordos comerciais, nossa expectativa é que, em relação aos recursos naturais indisponíveis – uma banana, outras especiarias e as raízes –, não haverá tarifa, disse o secretário, que trata os produtos agrícolas como “recurso natural”.

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Lutnick argumenta que, caso os Estados Unidos não estabelecessem tarifas sobre café ou cacau, por exemplo, um parceiro comercial teria de abrir seu mercado, permitindo que os agricultores americanos vendessem soja, em troca.

“Por que vocês esperam que vendamos café e cacau e não nos permitem vender soja?”, declarou. “Vamos tornar isso justo.”

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Essa medida poderia ser relevante para o Brasil, principal produtor de café do mundo e com um mercado significativo nos Estados Unidos. No entanto, Lutnick não detalhou se, em caso de implementação, essa isenção se aplicaria a todos os países.

As negociações sobre as tarifas anunciadas por Trump apresentam uma situação distinta para o Brasil, considerando que os Estados Unidos possuem superávit comercial.

O presidente Donald Trump, em sua carta que anunciou as tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros, justificou a medida com o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) contra empresas norte-americanas. O café é um dos principais produtos brasileiros afetados por essas tarifas.

Disputas comerciais intensas.

O secretário informou que as taxas sobre produtos farmacêuticos serão divulgadas nas próximas duas semanas e serão “massivas” para empresas que não possuam fábricas instaladas no país.

Na entrevista à CNBC na manhã desta terça-feira (29), o secretário também comentou os acordos comerciais alcançados por Trump.

“Esses acordos geralmente demoram décadas, mas Trump trabalha com um tempo diferente e deseja que sejam finalizados agora”, afirmou, destacando que o prazo limite para a imposição de tarifas é sexta-feira (1º).

Lutnick reiterou que os países necessitam de maior agilidade nas negociações e de abrir totalmente seus mercados. “O preço para o comércio com os EUA é claro”, afirmou.

Ele afirmou que a decisão final sobre os que alcançarem acordo ou tiverem tarifas automaticamente estabelecidas recairá sobre Trump, inclusive no caso da Índia.

Em relação à União Europeia, o secretário comemorou o acordo e, ao ser questionado, afirmou ainda desejar conversar com o bloco para eliminar impostos sobre serviços digitais.

Como a economia brasileira será afetada com a política de tarifas de Trump?

Fonte por: CNN Brasil

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